O conservadorismo negro é uma filosofia política e social enraizada em comunidades de ascendência africana que se alinha em grande parte com a ideologia conservadora em todo o mundo. Os conservadores negros enfatizam o tradicionalismo, patriotismo, autossuficiência e um forte conservadorismo cultural e social dentro do contexto das congregações cristãs de maioria negra, chamada de Black Church.[1] Nos Estados Unidos, normalmente associada ao Partido Republicano.[2]
A era da Reconstrução deu início à maior mudança dos afro-americanos conservadores na política americana da história moderna. Durante a era da Reconstrução, os eleitores negros começaram a se alinhar mais com o Partido Republicano e suas ideologias conservadoras.[3] Sob a administração de Franklin D. Roosevelt, durante seus primeiros dois mandatos, não houve nem sequer uma pequena proposta de legislação de direitos civis que foi tenha sido tornada lei e, na eleição seguinte, o voto negro tornou-se cade vez mais mais dividido.[4] Em 1960, a campanha dos presidentes Kennedy e Johnson promoveu os direitos civis como questão central e durante sua administração, eles aprovaram uma legislação antidiscriminação, ganhando o voto negro. Desde então, o Partido Democrata detém a maioria dos votos negros na América,[5] embora a pesquisa do Pew Research Center tenha descoberto que a porcentagem de afro-americanos que se identificam como democratas diminuiu nos últimos anos, de 75% durante Barack Obama da presidência para 67% em 2020. No entanto, um tamanho de amostra de 2017 de 10.245 eleitores concluiu que apenas 8% dos afro-americanos se identificam como republicanos.[6]