Conus striatus (nomeada, em inglês, Striate Cone[2] ou Striated Cone;[5] na tradução para o português, "Conus estriado") é uma espécie de molusco gastrópode marinho predador do gênero Conus, pertencente à família Conidae.[1] Foi classificada por Carolus Linnaeus em 1758, descrita em sua obra Systema Naturae;[3] sendo uma espécie variável, com estrias espirais muito finas.[5] É nativa do Indo-Pacífico[2][5] e considerada uma das seis espécies de moluscos Conidae potencialmente perigosas ao homem, por apresentar uma glândula de veneno conectada a um mecanismo de disparo de sua rádula, em formato de arpão, dotada de neurotoxinas que podem levar ao óbito.[1][6][7] Eles foram observados provocando uma paralisia espástica, em peixes, após a injeção de seu veneno (conotoxina), utilizando-se de duas toxinas peptídicas O-glicosiladas, relacionadas.[8][9][10] Pertence ao subgênero Pionoconus,[4] não Strioconus.[11]
- ↑ a b c LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 83-84. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 255. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
- ↑ a b c d «Conus striatus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ a b c «Conus (Pionoconus)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 139. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
- ↑ Haddad Junior, Vidal; Paula Neto, João Batista de; Cobo, Válter José (outubro de 2006). «Venomous mollusks: the risks of human accidents by conus snails (gastropoda: conidae) in Brazil» (em inglês). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vol 39; nº 5. (SciELO). 1 páginas. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ Haddad Junior, Vidal; Coltro, Marcus; Simone, Luiz Ricardo L. (julho–agosto de 2009). «Report of a human accident caused by Conus regius (Gastropoda, Conidae)» (em inglês). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, vol.42; no.4. (SciELO). 1 páginas. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ Chen, Po-Wei; Hsiao, Sheng-Tai; Chen, Kao-Sung; Tseng, Chen-Te; Wu, Wen-Lung; Hwang, Deng-Fwu (julho de 2016). «The complete mitochondrial genome of Conus striatus (Neogastropoda: Conidae)» (em inglês). Mitochondrial DNA Part B: Vol 1, No 1. (Taylor & Francis Online). pp. 493–494. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ Kelley, W. P.; Schulz, J. R.; Jakubowski, J. A.; Gilly, W. F.; Sweedler, J. V. (28 de novembro de 2006). «Two toxins from Conus striatus that individually induce tetanic paralysis» (em inglês). Biochemistry;45(47). (PubMed-NCBI). pp. 14212–14222. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ Wen L.; Yang, S.; Qiao, H.; Liu, Z.; Zhou, W.; Zhang, Y.; Huang, P. (julho de 2006). «O-3, a new O-superfamily conopeptide derived from Conus striatus, selectively inhibits N-type calcium currents in cultured hippocampal neurons» (em inglês). Br J Pharmacol. 145(6). (PubMed-NCBI). pp. 728–739. Consultado em 9 de novembro de 2018
- ↑ LINDNER, Gert (Op. cit., p.208.).