2018 FIFA World Cup Чемпионат мира по футболу ФИФА Россия 2018 (em alfabeto cirílico) Čempionat mira po futbolu FIFA Rossiya 2018 (em alfabeto latino) Rússia 2018 | ||||
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Dados | ||||
Participantes | 32 | |||
Organização | FIFA | |||
Anfitrião | Rússia | |||
Período | 14 de junho – 15 de julho | |||
Gol(o)s | 169 | |||
Partidas | 64 | |||
Média | 2,64 gol(o)s por partida | |||
Campeão | França (2º título) | |||
Vice-campeão | Croácia | |||
3.º colocado | Bélgica | |||
4.º colocado | Inglaterra | |||
Melhor marcador | ![]() | |||
Melhor ataque (fase inicial) | Bélgica – 9 gols | |||
Melhor defesa (fase inicial) | Uruguai – nenhum gol | |||
Maiores goleadas (diferença) |
Rússia 5–0 Arábia Saudita Estádio Lujniki, Moscou 14 de junho, Grupo A | |||
Inglaterra 6–1 Panamá Estádio de Níjni Novgorod, Níjni Novgorod 24 de junho, Grupo G | ||||
Público | 3 031 768 | |||
Média | 47 371,4 pessoas por partida | |||
Premiações | ||||
Melhor jogador (FIFA)
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Melhor goleiro | ![]() | |||
Melhor jogador jovem | ![]() | |||
Fair play | Espanha | |||
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A Copa do Mundo FIFA de 2018 (português brasileiro) ou o Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 (português europeu) foi a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorreu na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez.[1] Com onze cidades-sede, o campeonato começou a ser disputado em 14 de junho e terminou em 15 de julho. A edição de 2018 foi a primeira realizada no Leste Europeu, a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.[2]
Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, foram os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980. A FIFA escolheu a Rússia devido à grande tradição do país no futebol (medalhista de ouro em 1956 e 1988, e campeã europeia em 1960), aos investimentos financeiros na modalidade, ao aumento da importância da Primeira Liga Russa desde o início dos anos 2000, e à migração de jogadores estrangeiros para o país desde então, além da ascensão econômica da Rússia após Vladimir Putin assumir a presidência do país em 2000. Os outros países que se candidataram à sede da competição foram a Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Bélgica/Países Baixos e Espanha/Portugal. O governo russo pretendia entregar todas as obras para a Copa do Mundo da FIFA 2018 um ano antes do torneio.[3] Joseph Blatter, ex-presidente da Federação Internacional de Futebol, afirmou que as organizações estavam mais avançadas em comparação com as obras do Brasil, que sediou a edição anterior.[4]
Entrou para a história por ter sido a Copa do Mundo mais cara da história até então, com um custo total de 14,2 bilhões de dólares.[5] Foi também a primeira edição de uma Copa a fazer uso do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR).[6] Com ajuda do VAR, a Copa do Mundo de 2018 bateu o recorde de maior número de pênaltis marcados em uma edição do torneio, com 29 infrações apontadas pela arbitragem em 64 jogos. [7] Em 28 de março de 2017, a seleção brasileira foi a primeira além do país-sede, Rússia, a se classificar para a Copa do Mundo de 2018.[8] Foi nesta edição que Islândia e Panamá fizeram seu debut em Copas do Mundo. Além disso, pela quarta vez nas últimas cinco edições, a Seleção que foi campeã na Copa anterior foi eliminada na fase de grupos[9] (fato que levou a imprensa mundial a chamar de "Maldição das Campeãs"), e também a primeira vez que a Alemanha não se classificou para a segunda fase de uma Copa do Mundo, sendo que a mesma sempre vinha alcançando, pelo menos, as quartas-de-final da competição.[10] Além disso, nenhuma seleção africana conseguiu avançar para a segunda fase, e todas as equipes que se classificaram para a Copa via repescagem europeia chegaram às oitavas de final da competição, algo inédito até então.[11][12]