2022 FIFA World Cup بطولة كأس العالم لكرة القدم 2022 (em abjad árabe) Kaʾs al-ʿālam li-kurat al-qadam 2022 (em alfabeto latino) Qatar 2022 | ||||
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Dados | ||||
Participantes | 32 | |||
Organização | FIFA | |||
Anfitrião | Catar | |||
Período | 20 de novembro – 18 de dezembro | |||
Gol(o)s | 172 | |||
Partidas | 64 | |||
Média | 2,69 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Argentina (3.° título) | |||
Vice-campeão | França | |||
3.º colocado | Croácia | |||
4.º colocado | Marrocos | |||
Melhor marcador | Kylian Mbappé (8 gols) | |||
Melhor ataque (fase inicial) | 9 gols: | |||
Melhor defesa (fase inicial) | 1 gol: | |||
Maior goleada (diferença) |
Espanha 7–0 Costa Rica Estádio Al Thumama, Doha 23 de novembro, Grupo E | |||
Público | 3 404 252 | |||
Média | 53 191,4 pessoas por partida | |||
Premiações | ||||
Melhor jogador (FIFA)
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Lionel Messi | |||
Melhor goleiro (FIFA)
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Emiliano Martínez | |||
Melhor jogador jovem (FIFA)
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Enzo Fernández | |||
Fair play (FIFA)
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Inglaterra | |||
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A Copa do Mundo FIFA de 2022 (português brasileiro) ou Campeonato do Mundo de Futebol FIFA de 2022 (português europeu) foi a vigésima segunda edição desse evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) que ocorreu no Catar. Esta edição foi a primeira realizada no Oriente Médio, e foi a última a ter o formato de 32 equipes, uma vez que está prevista uma mudança no formato e número de equipes na edição seguinte, a de 2026, cujos países-sedes serão Canadá, Estados Unidos e México, passando para 48 equipes.
Com sete cidades-sede, o campeonato foi disputado entre 20 de novembro e 18 de dezembro, ao invés do período tradicional devido às altas temperaturas que o país sofre no meio do ano; esta foi a primeira vez em que uma Copa do Mundo foi disputada no final do ano.[1][2] Sendo mais curta que o habitual, a duração inferior a um mês esteve relacionada com a decisão de incluir quatro jogos em um mesmo dia durante a fase de grupos, uma flexibilidade relacionada com a curta distância entre todos os estádios e a possibilidade de que os torcedores optassem por assistir mais de uma partida por dia in loco.[3]
Uma série de controvérsias envolveram a condição do Catar enquanto anfitrião do torneio, a exemplo das críticas sobre as condições dos trabalhadores nos estádios projetados para a competição, ao ponto da Anistia Internacional classificar a situação dos funcionários como trabalho escravo e abuso de direitos humanos, violando diversas regras da instituição.[4] Quanto ao direito de sediar o torneio, acusações de corrupção foram levantadas ao redor dos processos que levaram o país a ser eleito como anfitrião. A FIFA realizou uma investigação interna sobre estas alegações e absolveu o Catar de qualquer crime cometido.[5] Em 27 de maio de 2015, promotores federais suíços abriram uma investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro nas eleições das cidades-sede das edições de 2018 e 2022.[6][7] A opção do Catar como sede ainda trouxe críticas devido às posições do país em relação aos direitos feminismos e da população LGBTQIA+.[8]
Pela primeira vez na história da Copa do Mundo, o país-sede do mundial iniciou a competição com derrota, uma vez que o Catar foi superado num placar de 2x0 contra a seleção do Equador. Conforme a tradição, o anfitrião sempre estreia com vitória ou com empate.[9] Além disso, também se tornou o segundo organizador a não avançar para as oitavas de final desde a África do Sul em 2010.[10]
A edição ficou marcada por zebras, que ocasionaram nas derrotas da Argentina contra a seleção da Arábia Saudita e do Brasil contra a seleção de Camarões, sendo ambas na fase de grupos.[11][12] A seleção de Marrocos foi a grande surpresa dessa Copa, uma vez que avançou para o mata-mata em uma inédita liderança, eliminando as fortes equipes de Espanha e Portugal nas oitavas e quartas de final, respectivamente, sendo essa a primeira vez que uma seleção africana avançou para uma semifinal de Copa do Mundo.[13][14] Japão e Coreia do Sul também voltaram a disputar fase final após 20 anos, passando por resultados inesperados em seus grupos.[15][16]
A Seleção Francesa se juntou a Itália (1934-1938), Brasil (1958-1962; 1994-1998-2002), Argentina (1986-1990) e Alemanha Ocidental (1982-1986-1990) como equipes que se classificaram para a final de forma consecutiva.[17][18] A Argentina avançaria para uma decisão após oito anos, fazendo com que duas seleções disputassem o tricampeonato, algo que ocorreu em 1970, quando Brasil e Itália disputavam o tricampeonato, conquistado pelo Brasil; em 1982, quando a Itália conquistou o tri vencendo a então bicampeã Alemanha Ocidental; em 1990, quando Alemanha e Argentina duelaram pela terceira conquista, tendo a equipe germânica logrado êxito; e em 1994, quando, novamente, Brasil e Itália disputavam o tetracampeonato, conquistado novamente pelo Brasil.[19] Em uma disputa nos pênaltis, a Argentina conquistou seu terceiro título em uma final considerada uma das melhores de todos os tempos, quebrando um jejum de 36 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, além de encerrar uma sequência de vitórias de times europeus imposta desde 2006.[20][21]
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