As cordas vocais, também denominadas pregas vocais, são um tecido musculoso, situadas no interior da laringe. O ar advindo dos pulmões as fazem vibrar produzindo o som. Este processo ocorre através de propriedades biomecânicas e possibilita a comunicação oral do ser humano[1]. As pregas são fibras elásticas que se distendem ou se relaxam pela ação dos músculos da laringe com isso modulando e modificando o som e permitindo todos os sons que produzimos enquanto falamos ou cantamos.
A vibração das pregais vocais é muito rápidas, cuja frequência é de mais 100 vezes por segundo. Enquanto ocorre a vibração, as estruturas do trato vocal (cavidades da boca, garganta e a passagem nasal) entram em ressonância produzindo várias ondas harmônicas, amplificando e moldando o som. Como cada pessoa possui uma "caixa de ressonância" diferente, a forma com que o som sai, ou seja, a voz de cada indivíduo (ou timbre) varia[2].
Todo o ar inspirado e expirado passa pela laringe e as pregas, estando relaxadas, não produzem qualquer som, pois o ar passa entre elas sem vibrar. Quando falamos ou cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até os músculos que controlam as cordas vocais que fazem a aproximação das cordas de modo que fique apenas um espaço estreito entre elas. Quando o diafragma e os músculos do tórax empurram o ar para fora dos pulmões, isso produz a vibração das cordas vocais e consequentemente o som. O controle da altura do som se faz aumentando-se ou diminuindo-se a tensão das cordas vocais.