Crasso | |
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Busto de Crasso na Gliptoteca Ny Carlsberg, em Copenhague, Dinamarca. | |
Triúnvero da República Romana | |
Período | 60 a.C. — 53 a.C. |
Servindo com | Júlio César e Pompeu |
Cônsul da República Romana | |
Período | 55 a.C. — 54 a.C. |
Servindo com | Pompeu Magno |
Antecessor(a) | Cneu Cornélio Lêntulo Marcelino e Lúcio Márcio Filipo |
Sucessor(a) | Ápio Cláudio Pulcro e Lúcio Domício Enobarbo |
Período | 70 a.C. — 69 a.C. |
Servindo com | Pompeu Magno |
Antecessor(a) | Públio Cornélio e Cneu Aufídio Orestes |
Sucessor(a) | Quinto Cecílio Metelo Crético e Quinto Hortênsio Hórtalo |
Governador da Síria Romana | |
Período | 54 a.C. — 53 a.C. |
Dados pessoais | |
Nome completo | Marco Licínio Crasso |
Nascimento | 115 a.C. Roma, Itália Roma Antiga |
Morte | 53 a.C. (61 anos) Carras, Império Parta |
Nacionalidade | Romano |
Esposa | Tértula |
Filhos(as) | Marco Licínio Públio Licínio |
Partido | Optimates |
Religião | Politeísmo romano |
Serviço militar | |
Lealdade | República Romana |
Serviço/ramo | Exército Romano |
Anos de serviço | 86-53 a.C. |
Graduação | General |
Conflitos | Segunda Guerra Civil de Sula |
Marco Licínio Crasso (115–53 a.C.; em latim: Marcus Licinius Crassus) foi um político da gente Licínia da República Romana eleito cônsul por duas vezes, em 70 e 55 a.C., com Cneu Pompeu Magno nas duas vezes. Era filho de Públio Licínio Crasso, cônsul em 97 a.C., e teve pelo menos dois filhos, o general Públio Licínio Crasso, que morreu com ele em Carras, e o questor Marco Licínio Crasso. Nascido numa das famílias mais ricas de Roma, amealhou uma enorme fortuna durante sua vida e é considerado o mais rico romano da história de Roma e detentor de uma das maiores fortunas da história.
Começou sua carreira como um comandante militar sob o comando de Sula durante a guerra civil. Depois que Sula assumiu a ditadura, Crasso ganhou muito dinheiro em especulação imobiliária. Politicamente, ganhou muita proeminência depois de sua vitória sobre a revolta dos escravos liderado por Espártaco. Um patrono de Júlio César, Crasso se juntou a ele e Pompeu na aliança política não oficial conhecida como Primeiro Triunvirato. Juntos, os três dominaram completamente o sistema político romano, mas a aliança não se manteve estável indefinidamente por causa das ambições, egos e ciúmes entre eles. Enquanto César e Crasso permaneceram aliados pela vida toda, Crasso e Pompeu não se entendiam e este foi ficando cada vez mais enciumado com os sucessos espetaculares de César nas Guerras Gálicas. Depois da Conferência de Lucca, em 56 a.C., a situação melhorou e Crasso e Pompeu serviram novamente como cônsules no ano seguinte. Depois de seu mandato, Crasso foi nomeado governador da Síria romana, que ele utilizou como base para uma campanha militar contra o Império Parta, o inimigo de longa data de Roma no oriente. A campanha foi um fracasso total, resultando na desastrosa Batalha de Carras, na qual morreu juntamente com seu filho.
A morte de Crasso acabou de vez com a aliança de Pompeu e César. Num espaço de quatro anos, César cruzou o Rubicão e deu início à guerra civil contra Pompeu e os optimates.