Crise constitucional no Peru em 1992

Crise constitucional no Peru em 1992
Parte do Conflito interno no Peru
Data 5 de abril de 1992
Local  Peru
Desfecho
  • Nova constituição redigida (1993).
  • Fujimori restringe a independência do judiciário e dos direitos constitucionais com uma declaração de estado de emergência e toque de recolher, além de promulgar controversas "leis de emergência severas" para lidar com o terrorismo.
Situação
  • O presidente Alberto Fujimori anunciou que estava "dissolvendo temporariamente" o Congresso da República e "reorganizando" o Poder Judiciário do governo. Ele então ordenou que o Exército do Peru conduzisse um tanque até os degraus do Congresso para desligá-lo.
Beligerantes
Presidente do Peru

Apoiado por:

Mudança 90
Fujimoristas
Forças Armadas do Peru
Comando Conjunto das Forças Armadas
Poder Judiciário do Peru
Congresso do Peru
APRA
Ação Popular
Partido Popular Cristão

Apoiado por:

OEA
ONU
Estados Unidos
Sendero Luminoso
Comandantes
Alberto Fujimori
(Presidente do Peru)
Vladimiro Montesinos
(Chefe do SNI)
Nicolás de Bari Hermoza Ríos
(Chefe do CCFAP)
Felipe Osterling
(Presidente do Senado)
Roberto Ramírez Beaumont
(Presidente da Câmara dos Deputados)
Máximo San Román
(Vice-Presidente do Peru)
Abimael Guzmán
(Líder do Sendero Luminoso)

O Autogolpe no Peru de 1992, foi uma crise constitucional que ocorreu no Peru no domingo de 5 de abril de 1992, depois que o então presidente Alberto Fujimori, com o apoio das forças armadas, de forma violenta e inconstitucionalmente, dissolveu o Congresso e interveio no Poder Judiciário, tomou vários meios de comunicação - emissoras de rádio, canais de televisão e jornais nacionais - e também promoveu perseguição de membros da oposição.[1]

  1. MARIO VARGAS LLOSA (7 de abril de 1992). «Fujimori y los militares felones». El País 

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