Em embriologia, a crista gonadal (ou crista genital) é a região precursora das gônadas. Inicialmente, a crista gonadal consiste fundamentalmente em mesênquima e células de origem mesonéfrica. Pode se diferenciar em ovário ou testículo, dependendo essencialmente do genótipo sexual do indivíduo (Tanaka 2014)[1].
Em humanos, as cristas gonadais se formam do espessamento da epiderme na superfície ventral do mesonéfro durante a quarta semana pós-fertilização. Esse processo se dá por, dentre outros, muitos fatores de transcrição da família homeobox, como: LHX1 (Shawlot 1995)[2] e LHX9 (Birk 2000)[3]. Essas cristas são compostas de linhagens de células somáticas e células germinativas, essas duas se formando em locais e momentos embrionários diferentes durante a ontogenia do embrião (Tanaka 2014)[1]. Durante os primeiros dias embrionários, essas cristas indiferenciadas ja desenvolvem dutos sexuais, até que durante a diferenciação sexual um dos dutos é degenerado, conforme o sexo cromossômico do indivíduo (Rey 2000-)[4].