D. H. Lawrence | |
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![]() D. H. Lawrence
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Nome completo | David Herbert Lawrence |
Nascimento | 11 de setembro de 1885 Nottingham, Reino Unido |
Morte | 2 de março de 1930 (44 anos) Vence, França |
Nacionalidade | ![]() |
Cônjuge | Frieda Freiin von Richthofen (1914-1930) |
Ocupação | Escritor |
Prémios | James Tait Black Memorial Prize (1920) |
Magnum opus | Mulheres apaixonadas |
David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham, 11 de setembro de 1885 – Vence, 2 de março de 1930) foi um escritor inglês, cuja carreira abrangeu vários gêneros, incluindo romance, poesia, teatro e crítica literária. Suas obras modernistas exploraram a modernidade, a alienação social e a industrialização, ao mesmo tempo em que exaltavam a sexualidade e a vitalidade. Entre seus romances mais controversos estão The Rainbow (O arco-íris), Women in Love (Mulheres Apaixonadas) e Lady Chatterley's Lover (O Amante de Lady Chatterley), que enfrentaram processos de censura devido às suas representações audaciosas da sexualidade e uso de linguagem explícita. Além de escritor, também era pintor.
Durante sua vida, Lawrence enfrentou uma reputação controversa e foi muitas vezes mal interpretado e perseguido. Esse ambiente adverso levou-o a viver em um exílio voluntário, descrito por ele como uma "peregrinação selvagem".[1] Na época de sua morte, sua obra era vista por alguns como de gosto duvidoso ou pornográfica. No entanto, críticos como E. M. Forster o consideraram um dos maiores romancistas imaginativos de sua geração.[2] Os filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari encontraram na crítica que Lawrence faz de Sigmund Freud — apesar da inconsistência dos escritos filosóficos do escritor — um importante precursor de relatos antiedipianos do inconsciente.[3]