DKW-Vemag Vemaguet

DKW-Vemag Vemaguet
DKW Vemaguet
Visão geral
Nomes
alternativos
Camioneta DKW-Vemag
Perua DKW-Vemag
Produção 19581967
47769 unidades
Fabricante Vemag
Modelo
Classe Segmento D
Carroceria Station Wagon
Ficha técnica
Motor 2 tempos, refrigerado a água
3 cilindros em linha
900cc entre 1958 e 1961
1000cc a partir de 1961
Transmissão 4 marchas à frente
1 marcha à ré
Modelos relacionados DKW-Vemag Belcar
Dimensões
Comprimento 4248 mm
Entre-eixos 2450 mm
Largura 1645 mm
Altura 1495 mm
Peso 975 kg, vazio
1475 kg máximo admissível
Tanque 45 l para combustível
3,5 l no Lubrimat
Consumo 8,6 km/l aproximadamente
Cronologia
DKW F-91 Universal

Vemaguet é um automóvel brasileiro produzido pela Vemag, sob licença da fábrica alemã DKW, de 1958 a 1967, que teve dois derivados populares, o "Caiçara" e o "Pracinha", fabricados respectivamente de 1963 a 1965 e de 1965 a 1966. Ao total foram comercializadas 55 692 unidades [1] (47 769 unidades da Vemaguet, 1 173 unidades do Caiçara e 6 750 unidades do Pracinha).

Inicialmente era conhecido apenas como "Camioneta DKW-Vemag" ou como "Perua DKW-Vemag", recebendo a denominação de Vemaguet apenas em 1961. Os modelos datados de 1956 a 1957, anteriores portanto à produção do Vemaguet, foram montados pela Vemag sob licença da DKW da Alemanha e eram derivados da perua DKW F91 Universal, enquanto os modelos da Vemaguet eram derivados da família F94.

Até 1963, as portas dianteiras abriam ao contrário, da frente para trás, no sentido do conforto, conquistando o apelido de portas "suicidas" (conforme os americanos se referem a este tipo de abertura) ou portas "deixa ver" ou "DêChaVê" (como ficou comum no Brasil). Esta última denominação refere-se obviamente ao uso dessas portas por mulheres vestindo saias. No ano de 1964 as portas foram alteradas para a forma tradicional de abertura, de trás para frente, a favor da segurança.

Seu motor de três cilindros em linha e dois tempos, que utiliza uma mistura de óleo a gasolina, com volume de 1 litro, é dianteiro, assim como a tração, com uma bobina por cilindro, refrigeração liquida, partida elétrica. Nas partes móveis do motor utiliza rolamentos no lugar de buchas, casquilhos ou bronzinas. O que proporcionava uma durabilidade acima do comum para os carros da época.

  1. Sandler, Paulo César. DKW, a grande história da pequena maravilha. São Paulo: Alaúde Editorial, 2006. 384p. ISBN 85-98497-44-4.

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