Democratas | |
---|---|
Sigla | DEM |
Número eleitoral | 25 |
Presidente | ACM Neto (último presidente) |
Fundação | 24 de janeiro de 1985 (40 anos) (como PFL)[1] |
Registro | 11 de setembro de 1986 (38 anos) (como PFL)[2] |
Dissolução | 8 de fevereiro de 2022 (3 anos)[3] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | |
Espectro político | Centro-direita |
Ala de juventude | Juventude Democratas (JDEM) |
Dividiu-se de | PDS |
Sucessor | UNIÃO (fusão com o PSL) |
Afiliação nacional | União, Trabalho e Progresso (1994-2002) |
Afiliação internacional | |
Cores | Azul Verde Branco |
Página oficial | |
dem | |
O Democratas (DEM) foi um partido político brasileiro de centro-direita[10][11] que se fundiu com o Partido Social Liberal (PSL) para formar o União Brasil (UNIÃO), conforme decidido em convenção por ambos em 6 de outubro de 2021, e sendo aprovado em 8 de fevereiro de 2022 pelo TSE.[15] Sua filosofia política era voltada para a defesa da democracia, do liberalismo conservador e da justiça social.[16][17] Foi fundado em 1985 como Partido da Frente Liberal (PFL), fruto de dissidência do Partido Democrático Social (PDS) por causa das articulações que ao fim elegeram Tancredo Neves à presidência da República após vinte e um anos do Golpe Militar de 1964.
Embora a ata do congresso de 2007 do PFL tenha exatamente proposto (e sido aprovada) nova denominação para o partido,[18] de forma minoritária há a ideia de o Democratas ser apenas sucessor do PFL. Assim, a denominação Democratas data de 28 de março de 2007, seu código eleitoral era o 25,[19] seus membros eram chamados de demistas[20] e suas cores oficiais eram azul e verde.
O Democratas foi a primeira agremiação brasileira desde o fim do bipartidarismo em 1979 sem "Partido" no nome,[21] e também cuja sigla não é um acrônimo. Foi membro da Internacional Democrata Centrista, composta por diversos partidos de centro-direita, e também da União Internacional Democrata, composta por partidos de direita. Com 1.010.444 filiados em dezembro de 2021, foi o sétimo maior do país.[22]
O partido compôs a oposição ao governo Lula e ao governo Dilma e fez parte da base aliada do governo Temer.[23] Possui a quinta maior bancada na Câmara Federal,[24] e a quinta no Senado Federal,[25] além de governar 267 prefeituras.[26] Possui raízes na política nordestina de onde proveio a maior parte de sua bancada.[27] Porém, houve uma redução dessa presença na região, com a migração do clã Sarney para o PMDB e a morte de Antônio Carlos Magalhães em 2007. Ainda assim, metade dos senadores do partido era oriunda do Nordeste, dentre os quais o ex-vice-presidente da República Marco Maciel; na Câmara dos Deputados um terço da bancada representava os estados nordestinos.
Na região sudeste, o partido detinha dezoito representantes à época da fusão, sendo todos estes deputados federais.[28] No estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o partido possuía cinco deputados federais, e seis deputados estaduais. Já no Rio de Janeiro, sob Cesar Maia, que não pôde aspirar a uma nova reeleição por estar em segundo mandato consecutivo em 2008, lançou a ex-deputada federal Solange Amaral como candidata do partido, mas não logrou êxito. Eduardo Paes, do PMDB foi o eleito. Rodrigo Maia, filho de Cesar Maia e primo do senador José Agripino Maia, foi o primeiro presidente nacional do DEM, eleito em 28 de março de 2007.[29]
Nas eleições de 2006 e 2008, houve redução da bancada do partido na Câmara dos Deputados e do número de prefeituras administradas pelo partido. O DEM governou de março de 2006 a 2011 a maior cidade do país, São Paulo, com Gilberto Kassab, até a criação do Partido Social Democrático (PSD).[30] Em 2012, o partido elegeu João Alves Filho prefeito em Aracaju e Antônio Carlos Magalhães Neto em Salvador, suas duas únicas capitais.[31] Isso não impediu que o partido elegesse 278 prefeitos, número inferior ao registrado em 2008, em que pese o declínio da oposição, incluindo PT e PPS e a formação do terceiro PSD.
Curiosamente, o PSD de Kassab, prefeito paulistano, que elegeu 497 prefeitos em 2012, venceu em 33 cidades em São Paulo. Atrás do DEM, que elegeu 45 prefeitos neste estado. O DEM teve como pré-candidato à presidência do Brasil em 2018 o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Rodrigo Maia,[32] até o dia 25 de julho, quando o mesmo anunciou a retirada de sua pré-candidatura para posteriormente apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência.[33] Em 2019, a legenda ganha bastante espaço no cenário político brasileiro ao reeleger Rodrigo Maia como presidente da Câmara dos Deputados e eleger Davi Alcolumbre, como presidente do Senado Federal, além de ter três ministérios do governo Jair Bolsonaro.[34]
<ref>
inválido; o nome "guinada" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
<ref>
inválido; o nome "politica.estadao.com.br" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
|título=
(ajuda)
|título=
(ajuda)
|título=
(ajuda)
Em 28 de março de 2007, às 9 horas e 30 minutos, o presidente da Executiva Nacional do PFL, Senador Jorge Bornhausen, declara aberta a Convenção Nacional Extraordinária do Partido da Frente Liberal. […] para deliberar sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) proposta e reforma do estatuto do partido, que prevê a nova denominação da legenda;[…]
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Carta Capital julho de 2017