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O dialeto florianopolitano, popularmente conhecido como manezês ou manezinho,[1] é uma variação da língua portuguesa fortemente influenciado (e muitas vezes considerado uma extensão do) dialeto açoriano.[2][3][4] O dialeto é usado pelos nativos de Florianópolis, capital de Santa Catarina, e de sua região metropolitana, no Brasil ou de ascendência açoriana plena ou predominante[5][6] e em cidades próximas da capital mas com ligeiras variações.[5] O dialeto foi originalmente trazido por imigrantes açorianos que fundaram diversas povoações na ilha de Santa Catarina a partir do século XVIII. O isolamento de seus assentamentos[7] feitos em Florianópolis diferem significativamente do português padrão europeu e do português brasileiro.[8]
O dialeto florianopolitano também é de uso comum nos municípios vizinhos à capital, ou seja, da Região Metropolitana de Florianópolis. Este falar é fruto da união do português dos açorianos e, em menor número, madeirenses que chegaram nos meados do século XVIII com o português já pacialmente "indigenizado" dos vicentistas e santistas, paulistas que já habitavam a Ilha de Santa Catarina, onde se situa a capital.[9]
Os açorianos, indígenas e africanos contribuíram para a sua formação, visto que Florianópolis (antiga Nossa Senhora do Desterro) era uma cidade portuária com trânsito frequente de pessoas de diversas regiões. Algumas expressões de outras partes do Brasil provavelmente foram adotadas com o tempo também.
- ↑ Lima, Ronaldo; Souza, Ana Cláudia de (2005). «Flutuação de sentido: um estudo na Ilha de Santa Catarina» [Fluctuation of Meaning: A Study on the Island of Santa Catarina]. Revista Philologus. 11 (33)
- ↑ «I Congresso Internacional de Gestão de Tecnologia e Sistemas de Informação: Florianópolis». Arquivado do original em 6 de julho de 2011
- ↑ Nascimento, Leila Procópia do; Guimarães, Valeska Nahas (2019). «Reestruturação econômica e suas implicações no trabalho e na educação: relações de gênero em contexto» [Economic Restructuring and Its Implications for Work and Education: Gender Relations in Context]. Revista Trabalho Necessário. 7 (9). doi:10.22409/tn.7i9.p6098
- ↑ Haupt, Carine (2007). Sibilantes coronais – o processo de palatalização e a ditongação em sílabas travadas na fala de florianopolitanos nativos: uma análise baseada na fonologia da geometria de traços [Coronal Sibilants – the Palatalization Process and Diphthongization in Syllables Caught in the Speech of Native Florianopolitans: An Analysis Based on the Phonology of Trace Geometry] (PDF) (Tese de master's). Universidade Federal de Santa Catarina
- ↑ a b Görski, Edair Maria; Coelho, Izete Lehmkuhl (2009). «Variação linguística e ensino de Gramática» [Linguistic Variation and Grammar Teaching]. Working Papers em Linguística. 10 (1): 73–91. doi:10.5007/1984-8420.2009v10n1p73
- ↑ Monguilhott, Isabel de Oliveira e Silva (2007). «A variação na vibrante Florianopolitana: um estudo sócio-geolingüístico» [Variation in Vibrant Florianopolitana: A Socio-Geolinguistic Study] (PDF). Revista da ABRALIN. 6 (1): 147–169. Arquivado do original (PDF) em 24 de julho de 2011
- ↑ Muniz, Yara Costa Netto (2008). Comunidades semi-isoladas fundadas por Açorianos na Ilha de Santa Catarina [Semi-Isolated Communities Founded by Azoreans on Santa Catarina Island] (Tese de doctor's). Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2012
- ↑ Rogers, Francis Millet (1947). «Brazil and the Azores». Modern Language Notes (em inglês). 62 (6): 361–370. JSTOR 2909270. doi:10.2307/2909270
- ↑ Peluso Júnior, Victor Antônio, O crescimento populacional de Florianópolis e suas repercussões no plano e na estrutura da cidade [The Population Growth of Florianópolis and Its Repercussions on the Plan and Structure of the City] (PDF), arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011