Dicotomia

 Nota: Se procura pela noção em economia, consulte Dicotomia clássica; para os estudos de Saussure, veja Dicotomias saussurianas.

Uma dicotomia é uma partição de um todo (ou um conjunto) em duas partes (subconjuntos). Em outras palavras, esse par de partes deve ser

Essa partição também é frequentemente chamada de bipartição.

As duas partes assim formadas são complementos. Em lógica, as partições são opostas se existir uma proposição tal que ela se mantenha sobre uma e não sobre a outra.

Tratar variável contínua s ou multi variável categórica s como variável binária s é chamado dicotomização. O erro de discretização inerente à dicotomização é temporariamente ignorado para fins de modelagem.

Para ponderar conceitos dicotómicos é referida uma teorias. Nesse âmbito a teoria do Devir de Heráclito é uma importante filosofia pré-socrática. Heráclito de Éfeso, que viveu no século VI a.C., acreditava que a natureza está em constante mudança e transformação. Ele é famoso por suas afirmações de que “tudo flui” e "nada é permanente, exceto a mudança". Existe também o conceito de Devir que se refere ao processo contínuo de vir-a-ser, onde tudo está em constante transformação. Heráclito usava a metáfora do rio para ilustrar essa ideia, dizendo que "não se pode entrar duas vezes no mesmo rio"[1], pois a água está sempre em movimento e, portanto, o rio nunca é o mesmo. Isso significa que tanto o rio quanto nós mesmos estamos em constante mudança. Heráclito também acreditava que essa mudança constante é impulsionada por forças contrárias e que a contradição é o princípio de todas as coisas. Ele via o mundo como um equilíbrio dinâmico de opostos, onde a disputa entre esses opostos é o que gera a harmonia e a transformação contínua.

  1. Loeb, James. «Testimonia, Part 2: Doctrine». Harvard University Press 

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