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Dida em 2012. | ||||||||||||||||||||||||
Informações pessoais | ||||||||||||||||||||||||
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Nome completo | Nelson de Jesus da Silva | |||||||||||||||||||||||
Data de nasc. | 7 de outubro de 1973 (51 anos) | |||||||||||||||||||||||
Local de nasc. | Irará, Bahia[1], Brasil | |||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | brasileiro | |||||||||||||||||||||||
Altura | 1,96 m | |||||||||||||||||||||||
Pé | canhoto | |||||||||||||||||||||||
Apelido | Dida, Homem de Gelo, Il Grande Paredão, Muralha, Rei dos Pênaltis | |||||||||||||||||||||||
Informações profissionais | ||||||||||||||||||||||||
Período em atividade | 1992–2015 (23 anos) | |||||||||||||||||||||||
Clube atual | Milan Sub-17 | |||||||||||||||||||||||
Posição | ex-goleiro | |||||||||||||||||||||||
Função | treinador de goleiros | |||||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | ||||||||||||||||||||||||
1990–1991 1992–1993 |
Cruzeiro de Alagoas Vitória | |||||||||||||||||||||||
Clubes profissionais | ||||||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | ||||||||||||||||||||||
1992–1993 1994–1999 1999 1999–2010 1999–2000 2001–2002 2012 2013 2014–2015 |
Vitória Cruzeiro → Lugano (emp.) Milan → Corinthians (emp.) → Corinthians (emp.) Portuguesa Grêmio Internacional |
209 (0) 2 (0) 302 (0) 27 (0) 76 (0) 32 (0) 60 (0) 44 (0) | 24 (0)||||||||||||||||||||||
Seleção nacional | ||||||||||||||||||||||||
1993 1996 1995–2006 |
Brasil Sub-20 [2] Brasil Olímpico Brasil |
17 (0) 92 (0) | 12 (0)||||||||||||||||||||||
Times/clubes que treinou | ||||||||||||||||||||||||
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Nelson de Jesus da Silva, mais conhecido simplesmente como Dida (Irará, 7 de outubro de 1973), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como goleiro. Atualmente é treinador de goleiros do Milan sub-17.[3]
Dida foi descoberto por Newton Mota no começo de 1992 e levado para as divisões da base do Vitória.
Era um especialista em defesas de pênaltis, sendo chamado por muitos de "Rei dos Pênaltis".[4] Depois de iniciar sua carreira no início dos anos 1990 com o Vitória, Dida tornou-se um especialista em defesas de pênalti com o Cruzeiro e com o Corinthians. Ele é talvez mais lembrado por seu sucesso e por sua passagem de dez anos no Milan de 2000 a 2010, onde se estabeleceu como um dos melhores goleiros do mundo, devido à sua habilidade e comando de jogo. Dida ganhou vários troféus e prêmios individuais com o clube. Venceu um Campeonato Italiano e duas vezes a Liga dos Campeões com o Milan, onde a primeira dessas vitórias chegou depois que ele pegou três penalidades na final de 2003 contra a rival Juventus.
Um dos quatro goleiros rubro-negros com mais de 300 aparições no total de carreira, Dida foi introduzido no Hall da Fama do Milan em 2014, e juntou-se a outros ex-jogadores do clube para vários eventos off-pitch e partidas de exibição após a sua saída em 2010. Depois de uma ausência de dois anos sem jogar, ele retornou ao Brasil em 2012, atuando por três equipes: Portuguesa, Grêmio e Internacional.
Em âmbito internacional, Dida disputou 91 partidas em onze anos pela Seleção Brasileira, vencendo uma Copa América, duas Copas das Confederações, uma Copa do Mundo e ganhando uma medalha olímpica de bronze.
É o primeiro goleiro brasileiro a ser nomeado para o Prêmio FIFA Ballon d'Or e o primeiro bicampeão do Mundial de Clubes da FIFA, indicado sete vezes ao prêmio de Melhor Goleiro do mundo da IFFHS e é um de apenas doze jogadores que ganharam tanto a Liga dos Campeões quanto a Copa Libertadores da América.
Somente três jogadores da história do futebol conquistaram a Copa do Mundo, Copa América, Copa Libertadores, Champions League e Mundial de Clubes, outros dois foram Julián Álvarez e Cafu.[5]
Foi eleito o melhor goleiro da América Latina do século XXI pela IFFHS, e é amplamente classificado entre os melhores goleiros brasileiros de todos os tempos ao lado de goleiros como Marcos, Rogério Ceni, Taffarel e Emerson Leão.