Reino de Grande Joseon | |||||
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Território de Joseon após a conquista Jurchen do Rei Sejong | |||||
Continente | Ásia | ||||
Capital | Hanseong (Seul) | ||||
Língua oficial | Coreano | ||||
Religião | Confucionismo (ideologia do estado) Budismo Xamanismo Cristianismo (reconhecida em 1886) | ||||
Governo | Monarquia absoluta | ||||
Rei | |||||
• 1392–1398 | Taejo (1°) | ||||
• 1400–1418 | Taejong (3°) | ||||
• 1418–1450 | Sejong, o Grande (4°) | ||||
• 1776–1800 | Jeongjo (22°) | ||||
• 1863–1897 | Gojong (26°) | ||||
Yeonguijeong | |||||
• 1392–1398 | Jeong Do-jeon | ||||
• 1431–1449 | Hwang Hui | ||||
• 1592–1598 | Yu Seong-ryong | ||||
• 1793–1801 | Chae Je-gong | ||||
• 1894 | Kim Hong-jip | ||||
História | |||||
• 22 de maio - 3 de junho de 1388 | Golpe de 1388 | ||||
• 17 de julho de 1392 de 1392 | Coroação de Taejo | ||||
• 9 de outubro de 1446 | Promulgação do alfabeto coreano | ||||
• 1592-1598 | Invasões japonesas | ||||
• 1627, 1636–1637 | Primeira e segunda invasões Manchúrias | ||||
• 26 de fevereiro de 1876 | Tratado de Amizade Japão-Coreia | ||||
• 13 de outubro de 1897 | Elevação a império | ||||
População | |||||
• 1400[1] est. | 5 730 000 | ||||
• 1500[2] est. | 9 000 000 | ||||
• 1600[2] est. | 11 000 000 | ||||
• 1700[2] est. | 17 082 000 | ||||
Moeda | Mun (1633-1892) Yang (1892-1897) |
A Dinastia Joseon, também conhecida como Chosŏn, Choson ou Chosun[3] (Coreano: 조선; Hanja: 朝鮮; MR: Chosŏn; [tɕo.sʌn]), oficialmente: Reino de Grande Joseon[4] (대조선국; 大朝鮮國; [tɛ.tɕo.sʌn.ɡuk̚]), foi a última e mais longa dinastia da história da Coreia. Fundada pelo general Yi Seong-gye, existiu entre 1392 e 1897, cerca de 500 anos, até à proclamação do Império Coreano (1897-1910),[5] que foi uma continuação da dinastia. A sua área de influência abrangia toda a península coreana e as suas fronteiras setentrionais alcançavam aos rios Amnok e Duman.[6] Durante a sua história, teve 26 monarcas (sem incluir os imperadores coreanos).[7]
Em 1388, ordenado pelo Rei U de Goryeo, Yi Seong-gye liderou uma campanha com o objetivo de ocupar a Península de Liautum, que na altura dominado pelo Império Ming. Contudo, Yi Seong-gye liderou um golpe de estado que depôs o Rei U e aclamou o filho deste de 8 anos como novo rei, Rei Chang de Goryeo. No ano seguinte, foi deposto por estar envolvido numa conspiração fracassada e foi aclamado novo rei um familiar afastado, Rei Gongyang de Goryeo. Em 1392, Yi Seong-gye depôs o rei e autoproclamou-se novo soberano em Kaesong. Alterou também o nome do estado para Joseon. Em 1395, transferiu a capital para Hanyang (한양; 漢陽), que mais tarde denominado Hanseong (한성; 漢城) e que é atualmente conhecido como Seul. Em 1398, após um golpe de estado motivado pelo conflito entre os príncipes, conhecido como "Primeiro Conflito de Príncipes" (제1차 왕자의 난; 第一次王子之亂), Kaesong tornou-se novamente a capital. Em 1400, após segundo golpe de estado conhecido como "Segundo Conflito de Príncipes" (제2차 왕자의 난; 第二次王子之亂), a capital foi novamente transferida para Hanseong.[8][4]
Na altura, Joseon era um estado vassalo do Império Chinês e dominado fortemente pelos ideais confucionistas e cultura chinesa.[9] No reinado de Sejong, houve uma grande progressão e desenvolvimento da cultura, do comércio, da ciência, da literatura e da tecnologia.[10] No entanto, a dinastia foi enfraquecida devido à política de isolamento, devido às invasões pelos vizinhos Japão e Qing, no final do Século XVI e no início do Século XVII. No século XIX, devido aos conflitos internos, o estado tornou-se ainda mais enfraquecido. Em 1897, foi proclamado Império Coreano e, assim, terminou a relação de suserania e vassalagem com o Império Chinês.[11][12]