Domiciano

 Nota: Para o imperador gaulês, veja Domiciano (usurpador).
Domiciano
Domiciano
Imperador Romano
Reinado 14 de setembro de 81
a 18 de setembro de 96
Predecessor Tito
Sucessor Nerva
Nascimento 24 de outubro de 51
Roma, Itália, Império Romano
Morte 18 de setembro de 96 (44 anos)
Roma, Itália, Império Romano
Nome completo  
Tito Flávio César Domiciano Augusto
Nome de nascimento Tito Flávio Domiciano
Esposa Domícia Longina
Dinastia Flaviana
Pai Vespasiano
Mãe Domitila, a Maior

Tito Flávio Domiciano (em latim: Titus Flavius Domitianus; 24 de outubro de 5118 de setembro de 96) foi imperador romano de 14 de setembro de 81 até a sua morte a 18 de setembro de 96. Tito Flávio Domiciano era filho de Tito Flávio Sabino Vespasiano com sua mulher Domitila e irmão de Tito, a quem ele sucedeu.

A sua juventude e os começos da sua carreira transcorreram à sombra do seu irmão Tito, que alcançou considerável renome militar durante as campanhas na Germânia e Judeia dos anos 60. Esta situação manteve-se durante o reinado do seu pai Vespasiano, coroado imperador a 21 de dezembro de 69, após um longo ano de guerras civis conhecido como o ano dos quatro imperadores. Ao tempo em que o seu irmão gozou de poderes semelhantes aos do seu pai, ele foi recompensado com honras nominais que não implicavam responsabilidade alguma. À morte do seu pai a 23 de junho de 79, Tito sucedeu-lhe pacificamente, mas o seu curto reinado finalizou abrupta e inesperadamente à sua morte por doença, a 13 de setembro de 81. Ao dia seguinte, Domiciano foi proclamado imperador pela guarda pretoriana. O seu reinado, que duraria quinze anos, seria o mais longo desde o de Tibério.

As fontes clássicas descrevem-no como um tirano cruel e paranoico, localizando entre os imperadores mais odiados ao comparar a sua vileza com as de Calígula ou Nero. Porém, a maior parte das afirmações a respeito dele têm a sua origem em escritores que foram abertamente hostis para com ele: Tácito, Plínio, o Jovem e Suetônio. Estes homens exageraram a crueldade do monarca ao efetuar adversas comparações com os cinco bons imperadores que o sucederam. Como consequência, a historiografia moderna recusa a maior parte da informação que contêm as obras destes escritores ao considerá-los pouco objetivos.[1] É descrito como um autocrata despiedado, mas eficiente, cujos programas pacíficos, culturais e econômicos foram precursores do próspero século II, comparado com o turbulento crepúsculo do século I. A sua morte marcou o final da dinastia flaviana, bem como a instauração da dinastia antonina.

  1. Jones (1992), p. 196–98

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