Dominato

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Período do Império Romano que vai de 285, com o início do dominato (palavra com origem em dominus, senhor) por Diocleciano (r. 284–305), a 565, data em que morreu Justiniano (r. 527–565). O Dominato era uma monarquia despótica e militar, de tipo helenístico. Sob a influência de ideias orientais, o príncipe (princeps) converteu-se em domino (dominus), isto é, em amo ou governante absoluto à frente de uma grande burocracia. Durante o domínio ou dominato, os imperadores mostravam claramente a sua condição, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos imperiais. O imperador tornava-se "senhor e deus" e todos que eram admitidos em sua presença eram obrigados a ajoelhar-se e beijar a ponta do manto real. Extinguiu-se, com isso, o principado: os civis haviam sido derrotados pelos militares.[1]

Que o cargo de príncipe já tivesse em si o germe de uma situação de um Dominato é uma realidade: fatos como a Apoteose dos imperadores, o poder sem limites, e o lento declinar, por parte dos Romanos, da importância que davam a vida política entre iguais contribuíram, de forma decisiva, para a adoção de uma monarquia oriental. Elas foram especialmente bem sucedidas no Império Romano do Oriente.

  1. Kuhoff, Wolfgang (2002). "Die diokletianische Tetrarchie als Epoche einer historischen Wende in antiker und moderner Sicht". International Journal of the Classical Tradition. 9 (2): 177–178. doi:10.1007/BF02898434 JSTOR 30224306

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