Estudo duplo-cego (português brasileiro) ou ensaio clínico em dupla ocultação (português europeu) é um método de ensaio clínico realizado em seres humanos em que nem o examinado (objeto de estudo) nem o examinador sabem o que está sendo utilizado como variável em um dado momento. É comumente usado como critério de validação de práticas experimentais quantitativas em ciência.
Também é chamado de duplo-cego o método de avaliação adotado por grande parte dos periódicos científicos. Por essa metodologia, tanto o autor do artigo não sabe o nome dos revisores (também chamado de pareceristas), como estes não sabem quem redigiu o texto sob avaliação[1]. A revisão por pares, seja por meio do método duplo-cego seja pelo método simples-cego, é tida pela grande maioria dos pesquisadores como o mecanismo mais efetivo e eficaz para garantir a qualidade, confiabilidade, integridade e consistência da literatura acadêmica[2].