Edema cerebral é o acúmulo excessivo de líquido (edema) nos espaços intracelular e/ou extracelular do cérebro. Isso geralmente causa comprometimento da função nervosa, aumento da pressão dentro do crânio e pode levar à compressão direta do tecido cerebral e dos vasos sanguíneos. Os sintomas variam com base na localização e extensão do edema e geralmente incluem dores de cabeça, náuseas, vômitos, convulsões, sonolência, distúrbios visuais, tonturas e, em casos graves, coma e morte. Este incremento adiciona-se ao já provocado pela lesão primária, elevando a hipertensão intracraniana e propiciando as hérnias. O problema pode surgir tanto numa região delimitada como em todo cérebro. O diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para diminuir o risco de sequelas, melhorando o prognóstico. A abordagem de um edema cerebral quase sempre envolve a administração de diuréticos e corticosteroides.[1]