Edgar Degas | |
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Autorretrato de Edgar Degas (1863), Museu Calouste Gulbenkian.
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Nascimento | 19 de julho de 1834 Paris, França |
Morte | 27 de setembro de 1917 (83 anos) Paris |
Nacionalidade | Francês |
Ocupação | Pintor, gravurista, escultor, fotógrafo |
Movimento estético | Impressionismo |
Assinatura | |
Hilaire Germain Edgar Degas, conhecido como Edgar Degas (Paris, 19 de julho de 1834 — Paris, 27 de setembro de 1917), foi um pintor, gravurista, escultor e fotógrafo francês. É conhecido, sobretudo, pela sua visão particular do mundo do balé, sabendo captar os mais belos e sutis cenários. Também é reconhecido pelos seus célebres tons pastéis e por ter sido um dos fundadores do impressionismo. Muitos dos seus trabalhos conservam-se hoje no Museu de Orsay, na cidade de Paris, onde o artista nasceu e faleceu.[1] Se o quisermos classificar na história da arte, a maioria das obras consagradas de Degas ligam-se ao movimento impressionista - formado na França no final do século XIX, como reação à pintura académica da época. Com ele estavam Claude Monet, Paul Cézanne, August Renoir, Alfred Sisley, Mary Cassatt, Berthe Morisot e Camille Pissarro, que cansados de serem recusados em exposições oficiais, associaram-se e criaram a sua própria escola para poderem apresentar e ensinar as suas obras ao público.
A arte impressionista é descrita frequentemente pelos efeitos de luz ao ar livre. Estas características não são, no entanto, aplicáveis a Degas: mesmo tendo sido um dos principais animadores das exposições impressionistas, não se enquadra no movimento que, em nome da liberdade de pintar, caracteriza o grupo. Ele prefere pintar ao ar livre e à distância, "o que nós só vemos na nossa memória". Dirigindo-se a um pintor ele diz: "Para vós, é necessário a vida natural, para mim, a vida fictícia".[2] Se Degas faz, oficialmente, parte do movimento dos impressionistas, ele não se identifica com eles nas características mais conhecidas. A sua situação de exceção não escapa aos críticos da época, frequentemente desestabilizados pelo seu vanguardismo. Vários dos seus quadros foram fruto de controvérsia, e, ainda hoje, a obra de Degas é objeto de numerosos debates pelos historiadores de arte. Edgar Degas repousa no túmulo da família no cemitério de Montmartre em Paris.[3]