El Chavo del Ocho | |
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No Brasil: | Chaves |
Informação geral | |
Formato | sitcom |
Gênero | pastelão[1] |
Criado por | Roberto Gómez Bolaños |
Dirigido por | Roberto Gómez Bolaños Enrique Segoviano (1973–1978) |
Elenco | |
Narrado por | María Antonieta de las Nieves (1973) Florinda Meza (1973–1974) Jorge Gutiérrez Zamora (1973; 1974–1979) Rubén Aguirre (1979–1980) |
Tema de abertura | "The Elephant Never Forgets" |
Tema de encerramento | "The Elephant Never Forgets" |
Compositor | Jean-Jacques Perrey |
País de origem | México |
Idioma original | espanhol |
Temporadas | 7 |
Episódios | 312 (lista de episódios) |
Produção | |
Produtores | Roberto Gómez Bolaños Enrique Segoviano[2][3][4] |
Localização | México |
Formato de imagem | 480p |
Formato de áudio | monaural |
Duração | 22 minutos |
Empresa produtora | Televisa |
Distribuição | Televisa Internacional |
Exibição original | |
Emissora | Canal 8 (1973–1974) Canal 2 (1975–1980) |
Transmissão | 26 de fevereiro de 1973 | – 7 de janeiro de 1980
Programas relacionados | |
Chespirito El Chapulín Colorado Kiko Botones ¡Ah qué Kiko! Aquí está la Chilindrina El Chavo Animado |
El Chavo del Ocho (BR: Chaves), ou simplesmente El Chavo, é um seriado de televisão mexicano criado, roteirizado, dirigido e estrelado por Roberto Gómez Bolaños (conhecido como Chespirito), produzido pela Televisa e exibido pelo então Canal 2.[5] Exibido primeiramente no Canal 8, o roteiro veio de um esquete escrito por Bolaños, em que uma criança de oito anos discutia com um vendedor de balões em um parque (interpretado por Ramón Valdés).[6] Bolaños deu importância ao desenvolvimento dos personagens, aos quais foram distribuídas personalidades distintas. Desde o início, seu criador percebeu que o seriado seria destinado ao público de todas as idades, mesmo se tratando de adultos interpretando crianças.[3] O elenco principal é composto por Roberto Gómez Bolaños, Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, María Antonieta de las Nieves, Édgar Vivar, Rubén Aguirre, Angelines Fernández, Horacio Gómez e Raúl Padilla.[7]
O sucesso de El Chavo del Ocho foi tanto que, em 1973, foi distribuído em vários países da América Latina, obtendo altos índices de audiência.[8] Estima-se que no mesmo ano, foi visto por mais de 8,3 milhões de telespectadores a cada dia.[4] Devido à popularidade, o elenco realizou turnês internacionais que compreenderam vários países nos quais era transmitido à época, numa série de apresentações onde dançavam e atuavam no palco ao vivo.[9] No final de 1978, Villagrán deixou o programa, devido a conflitos sobre a autoria de seu personagem Kiko,[3] e, meses depois, Valdés fez o mesmo, por razões pessoais. Valdés, no entanto, retornou ao programa pouco tempo depois. A última transmissão do seriado foi em 7 de janeiro de 1980, entretanto continuou como um quadro do programa Chespirito até 12 de junho de 1992.[4] A frequente ocorrência de expressões idiomáticas mexicanas tornou El Chavo del Ocho muito difícil de traduzir para outras línguas, exceto para o português, que é muito similar ao espanhol. Bolaños considerou que o impacto da série em outros países era devido ao sucesso de El Chapulín Colorado.[10]
No que diz respeito ao enredo, o seriado obteve uma recepção essencialmente negativa nas suas primeiras exibições, já que o conteúdo era classificado como "grotesco",[11] "idiota", "fútil", "alienante"[3] e "não recomendável".[12] Um dos temas que mais críticas negativas levantou, foi a violência explícita através de golpes e insultos entre alguns dos personagens.[13][14] Contudo, outros meios garantiram um aspecto positivo de El Chavo del Ocho que era a utilização de "situações universais" com as quais o público pode se identificar facilmente, independentemente da idade e nacionalidade.[15]
Apesar de sua conclusão no início da década de 1990, a série foi transmitida continuamente em vários países até 2020, ano em que foi encerrado o acordo entre o Grupo Chespirito e a Televisa.[16] Em 2011, tinha-se conhecimento de vinte países que ainda o transmitiam como parte de sua programação regular.[4] Em 2006, foi estreada a sua versão em desenho animado, um programa baseado nesta série, cujo criador e produção são os mesmos. Nesta versão, Chiquinha não faz nenhuma aparição já que sua intérprete María Antonieta de las Nieves enfrentou Bolaños por direitos autorais.[17] Entre alguns produtos derivados do programa, incluem o livro El diario del Chavo del Ocho, o musical El Chavo animado - Show en vivo (estreado em 2010), um videogame para Wii lançado em 2012, assim como aplicativos para Facebook e dispositivos móveis da Apple. A cultura popular de El Chavo del Ocho continua com o status de ser um dos melhores programas de entretenimento, um dos mais reconhecidos e continua sendo uma das séries com mais sucesso na televisão latino-americana.[18]
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