O título de Conde Palatino (em alemão: Pfalzgraf) corresponde à investidura não só com as honras e privilégios correspondentes a um conde mas também com direitos de soberania ou semi-soberania.[1][2]
Eleitor do Palatinado, na Bula Dourada de 1356, foi reconhecido como um dos seculares príncipe-eleitores e recebeu o título hereditário de administrador (Erztruchseß) do império e vigário imperial (Reichsverweser) da Francônia, Suábia, do Reno[necessário esclarecer] e sul da Alemanha. Deste momento em diante, o conde palatino do Reno foi geralmente conhecido por "eleitor palatino" (Kurfürst von der Pfalz).
No entanto, a condição de príncipe-eleitor já existia anteriormente (por exemplo, dois reis rivais da Germânia foram eleitos em 1257: Ricardo, 1.º Conde da Cornualha e Afonso X de Leão e Castela), sendo, portanto, difícil estabelecer o momento exato que surgiu tal cargo.
Devido a prática da divisão de terras entre os diferentes ramos da família, no começo do século XVI a linhagem mais jovem dos Palatinos Wittelsbachs tornou-se a governante em Simmern, Kaiserslautern e Zweibrücken, no Baixo Palatinado e em Neuburgo do Danúbio e Sulzbach, no Alto Palatinado.
O eleitor palatino, depois baseado em Heidelberg, converteu-se ao luteranismo na década de 1530 e ao calvinismo na década de 1550.
A Santa Sé ao outorgar títulos palatinos acrescenta a expressão, Romano como exemplo: Conde Romano ou Conde Romano da Santa Sé.[3]