Iqritix / Iqritiya Emirado de Creta | ||||
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Continente | Europa | |||
País | Grécia | |||
Capital | Chandax | |||
Religião | Islão | |||
Governo | Emirado | |||
Emir | ||||
• Década de 820 – c. 855 | Abu Hafes I (primeiro) | |||
• 949–961 | Abdalazize (último) | |||
Período histórico | Idade Média | |||
• 824/828 de 824/828 | Conquista de Creta por exilados do Alandalus | |||
• 6 de março de 961 de 961 | Reconquista de Creta pelo Império Bizantino | |||
Área | 8 300 km² | |||
Moeda | Dinar de ouro; dirrã |
O Emirado de Creta, chamado Icritixe (Iqritix) ou Icrítia (Iqritiya) pelos árabes, foi um estado muçulmano que existiu na ilha de Creta, no mar Mediterrâneo, desde a década de 820 até à reconquista da ilha pelo Império Bizantino em 961. Creta foi conquistada por grupo de exilados do Alandalus c. 824 ou 827-828 e logo se estabeleceu como um Estado independente. Várias tentativas de retomar a ilha por parte dos bizantinos falharam de forma desastrosa e, durante os 135 anos da sua existência, o emirado foi um dos principais inimigos do Império Bizantino.
Creta tinha posição estratégica ao controlo das rotas marítimas do Mediterrâneo Oriental e funcionava como base avançada e refúgio seguro para frotas de corsários do mundo muçulmano que saqueavam as costas do mar Egeu controladas pelos bizantinos. A história interna do emirado é mal conhecida, mas todos os registos apontam para uma prosperidade considerável advinda não só da pirataria, mas também de intenso comércio e da agricultura. O emirado acabou quando o futuro imperador Nicéforo II lançou, contra ele, uma enorme campanha em 960-961.