Emmeline Pankhurst | |
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Emmeline Pankhurst em 1913
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Nome completo | Emmeline (Goulden) Pankhurst |
Nascimento | 15 de julho de 1858 Moss Side, Manchester Reino Unido |
Morte | 14 de junho de 1928 (69 anos) Hampstead, Londres Reino Unido |
Nacionalidade | britânica |
Ocupação | ativista política |
Emmeline Pankhurst, nascida Emmeline Goulden, (Manchester, 15 de julho de 1858 – Londres, 14 de junho de 1928) foi uma das fundadoras do movimento britânico do sufragismo. O nome da "Sra. Pankhurst", mais do que qualquer outro, está associado com a luta pelo direito de voto para mulheres de classe média alta[1] no período imediatamente antes da Primeira Guerra Mundial.
Em 1879, casou com Richard Marsden Pankhurst, um advogado. O Sr. Pankhurst era já um apoiante do movimento das sufragistas, e tinha sido o autor da legislação Married Women's Property Acts (Lei da propriedade da mulher casada), de 1870 e 1882. Em 1889, a Sra. Pankhurst fundou a Liga do Franchise das mulheres. A campanha não seria interrompida pela morte do marido em 1898. Em 1903 fundou a melhor conhecida Women's Social and Political Union (WSPU), um movimento militante cujos membros incluíram a famosa Annie Kenney, a "mártir" do sufragismo; Emily Davison e a compositora Dame Ethel Smyth. Foi juntada no movimento por suas filhas, Christabel e Sylvia, ambas fariam uma contribuição substancial à campanha em maneiras diferentes.
As tácticas da Sra. Pankhurst para atrair a atenção ao movimento tiveram como resultado o emprisionamento por diversas vezes, mas por causa de seu perfil elevado, não passou as mesmos privações como outras colegas sufragistas (embora experimentasse alimentação forçada após greve de fome). A liderança da campanha não agradou a todos, e houve separatismo dentro do movimento em consequência. A autobiografia, Minha própria história, foi publicado em 1914. Morreu em 1928, tendo atingido o maior de seus objetivos: o direito de voto para as mulheres no Reino Unido.
Em 1999, a revista Time considerou-a uma das 100 pessoas mais influentes do século XX, afirmando: "ela moldou a ideia da mulher do nosso tempo e criou um novo padrão para a sociedade para o qual não havia retorno".[2]