Enzo Francescoli

Enzo Francescoli
Informações pessoais
Nome completo Enzo Francescoli Uriarte
Data de nascimento 12 de novembro de 1961 (63 anos)
Local de nascimento Montevidéu, Uruguai
Nacionalidade uruguaio
Altura 1,81 m
destro
Apelido El Príncipe
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição meia e Atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1980–1982
1983–1986
1986–1989
1989–1990
1990–1993
1993–1994
1994–1997
Montevideo Wanderers
River Plate
Racing Paris
Olympique de Marseille
Cagliari
Torino
River Plate
0074 000(20)
0113 000(68)
0093 000(32)
0040 000(11)
0122 000(22)
0033 0000(5)
0123 000(69)
Seleção nacional
1982–1997 Uruguai 0073 000(17)

Enzo Francescoli Uriarte (Montevidéu, 12 de novembro de 1961) é um ex-futebolista uruguaio que atuava como meia ofensivo. Destacou-se como um dos maiores jogadores do Uruguai, sendo talvez o maior deles que jamais jogou pelos dois maiores clubes de seu país: o Nacional e o Peñarol.[1] Era conhecido, por seu estilo clássico e elegante, como El Príncipe, em referência a Aníbal Ciocca, antigo craque uruguaio dos anos 1930 e 40.[2] Foi o único uruguaio incluído por Pelé no FIFA 100, e foi escolhido pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol o sexto maior jogador de seu país e o 24º da América do Sul no Século XX.[carece de fontes?]

É considerado um craque solitário em uma época decadente da Celeste.[2] Esteve em duas Copas do Mundo, 1986 e 1990, em que o Uruguai pouco brilhou: em ambas, sua seleção caiu nas oitavas-de-final (contra a rival e futura campeã Argentina e a anfitriã Itália, respectivamente), para a qual só havia chegado, nos dois casos, como uma das melhores terceiras colocadas na primeira fase. Com ele já veterano, os uruguaios não se classificaram para os mundiais de 1994 e 1998. Ao todo, disputou oito partidas de Copa do Mundo, vencendo somente uma - contra a então pouquíssimo expressiva Coreia do Sul, e por apenas 1–0.[carece de fontes?]

Seus maiores triunfos com a camisa celeste ficaram guardados para as Copa América.[3] Francescoli disputou cinco edições, chegando às finais das quatro em que atuou em campo e vencendo três dessas, perdendo apenas a de 1989, contra o Brasil, que jogava em casa.[2] Foi nas edições do torneio, por sinal, que ele marcou o seu primeiro e o seu último gol pela seleção.[carece de fontes?]

Francescoli foi ídolo até na rival Argentina, onde sente-se mais querido até do que na própria terra natal, onde nem seus três títulos na Copa América o livram para muitos compatriotas de uma imagem de quem não ganhou nada por lá.[4] No país vizinho, onde vive atualmente,[4] brilhou em duas passagens pelo River Plate,[2] sendo um dos maiores ídolos deste clube, do qual é o estrangeiro que mais marcou gols e condutor da segunda conquista do clube na Taça Libertadores da América, tendo faturado ainda cinco títulos argentinos nos somados seis anos em que atuou pela equipe.[5] Também fez sucesso nas duas equipes em que jogou na França, apesar dos maus resultados de uma (Racing Paris) e de sua passagem efêmera pela outra (Olympique de Marseille).

  1. GARCÍA, Sebastián H. (abril de 2009). Dérbi a la Muerte. FourFourTwo n. 6. Editora Cádiz, pp. 52-57
  2. a b c d FONTENELLE, André (novembro de 1999). O Príncipe Uruguaio. Placar - Especial "Os Craques do Século". Editora Abril, p. 82
  3. Mundial não é comigo (julho de 2010). Revista ESPN n. 9. Spring Editora, p. 16
  4. a b «Palabra de ídolo». El Gráfico. 19 de setembro de 2008. Consultado em 1 de março de 2011 
  5. PERUGINO, Elías (novembro de 2010). Enzo Francescoli. El Gráfico Especial n. 27 - "100 Ídolos de River". Revistas Deportivas, pp. 34-35

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