Epigrafia

Escrita cónia do séc. VIII a. C.
Inscrição copta, feita por volta do século III a.C.

Epigrafia (do grego επιγραφή; transl. epi-graphē "sobre-escrita", lit. "inscrição"[1]) é uma "ciência que estuda a forma como o Homem, em determinado momento, seleccionou ideias para as transmitir aos vindouros"[2]

Há alguns anos a epigrafia era conhecida como ciência auxiliar da história, na qual se estudam as inscrições antigas, ou "epígrafes", gravadas em matérias sólidas (tais como a madeira, rocha, ossos, metal), visando obter a decifração, interpretação e classificação das inscrições. Entretanto, a noção de ciência auxiliar não tem mais uso no meio científico atual.

Embora também estude os estilos epigráficos usados nas moedas e similares, na realidade o estudo especializado das inscrições ou lendas que aparecem sobre estas são matéria da numismática.

Ciríaco de Ancona (1391-1455) é considerado o fundador da epigrafia.[3]

  1. http://www.etymonline.com/index.php?term=epigraph
  2. Encarnação, José d' (29 de janeiro de 2015). «Da Epigrafia como ciência». Antrope (1): 144–170. ISSN 2183-1386. Consultado em 22 de setembro de 2020 
  3. Silveira, Pedro Telles da (30 de agosto de 2016). «"Na mais ilustre de todas as cidades, tão miserável tipografia": antiquariato, imprensa e epigrafia a partir de André de Resende (c. 1500-1573)». História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography (21). ISSN 1983-9928. doi:10.15848/hh.v0i21.1006. Consultado em 22 de setembro de 2020 

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