Ereleuva | |
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Nascimento | antes de 440 |
Morte | c. 500 |
Nacionalidade | Reino Ostrogótico |
Etnia | Ostrogótica |
Cônjuge | Teodomiro |
Filho(a)(s) | Amalafrida Teodorico, o Grande |
Religião | Catolicismo |
Ereleuva, Erelieva ou Hereleuva (antes de 440 - c. 500 [1]) foi uma nobre gótica do século V, famosa por ser a mãe de Teodorico, o Grande (r. 474–526). Ele é frequentemente referida como a concubina de Teodomiro (r. 465–474), o pai de Teodorico, embora o historiador Thomas Hodgkin afirma que "esta palavra de reprovação dificilmente faz justiça a posição dela. Em muitas nações teutônicas, como entre os nortistas de um século depois, parece ter existido certa frouxidão com o rito do casamento [...]".[2] Papa Gelásio I (492–496) refere-se a ele como regina (rainha), sugerindo que tinha uma proeminente posição social, apesar da informalidade de sua união com Teodomiro.[1]
Seu nome foi variadamente escrito pelos historiadores antigos como Ereriliva (pela fragmentada crônica de Anônimo Valesiano) e Erelieva (pela Gética de Jordanes), embora os historiadores optem por chama-la Ereleuva em decorrência de sua correspondência com papa Gelásio. Erelieva era católica e foi batizada com o nome Eusébia.[1] Ela tinha provavelmente se convertido ao arianismo quando adulta, mas os detalhes são incertos. Erelieva é reconhecida como tendo levado o catolicismo bastante a sério, como indicado por sua menção como "mãe santa" (sancta mater) no Panegírico de Teodorico produzido por Enódio e por sua correspondência com Gelásio I datável de 495 e 496[3][4] Nestas cartas o papa procurou por sua influência sobre o rei em assuntos de jurisdição eclesiástica e secular.[1]