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Ernesto Bozzano | |
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Bozzano jovem | |
metafísica | |
Nascimento | 9 de janeiro de 1862 Gênova |
Morte | 24 de junho de 1943 (81 anos) Gênova |
Nacionalidade | italiano |
Cidadania | Reino de Itália |
Ocupação | espiritismo, metapsíquica, parapsicologia, filosofia |
Ernesto Bozzano (Gênova, 9 de janeiro de 1862 — 24 de junho de 1943) foi um professor de filosofia da ciência na Universidade de Turim e pesquisador espírita italiano.[1][2] Destacou-se como um contribuinte ativo na literatura italiana e francesa sobre fenômenos paranormais a partir da virada do século XIX até o início dos anos 1940.[3] Foi um dos poucos pesquisadores italianos nomeados membros honorários da Society for Psychical Research (SPR), American Society for Psychical Research (ASPR) e Institut Métapsychique International (IMI).[2]
Dedicou-se primeiramente à filosofia da ciência, interessando-se sobretudo pelas ideias do inglês Herbert Spencer (1820-1903). Em 1891 começou a se ocupar da telepatia e principalmente do Espiritismo, assuntos que interessavam àquele tempo tanto estudiosos da Europa quanto da América.[4]
Desde então, Bozzano dedicou-se inteiramente, em completa solidão e até sua morte, ao estudo da Metafísica e Metapsíquica.
Mais que experimentador foi um pesquisador, organizador e comentador[5] dos fenômenos relativos à riquíssima literatura metapsíquica do seu tempo, na qual a relação dos visionários, dos crédulos, dos mitômanos e dos charlatães era, por larga margem, mais numerosa que a dos estudiosos sérios.[4]
Bozzano publicou cinqüenta e duas obras que tratavam de cada área e de cada aspecto da metapsíquica: telepatia, psicocinese, mediunidade em geral, etc.
Trocou uma densa correspondência com os maiores representantes da metapsíquica dentre os quais cientistas de valor como os físicos ingleses William Crookes e Oliver Lodge e o fisiologista francês Charles Richet.
No V Congresso Espírita Internacional, que ocorreu no ano de 1934 em Barcelona, foi o presidente de honra.[6]
Até sua morte, esse estudioso solitário, que tinha dedicado grande parte da sua vida à tentativa de dar ao espiritismo um caráter científico, deixou uma biblioteca de metapsíquica das mais ricas da Europa e do mundo, hoje conservada pela "Fondazione Biblioteca Bozzano - De Boni", de Bologna.
A sua cidade natal - Gênova - deu o seu nome a uma rua.