Escola de samba virtual

Carnaval Virtual é uma manifestação carnavalesca surgida na década de 2000 no Brasil, onde aficionados por Carnaval se reuniram pela internet e criaram uma espécie de jogo no qual cada participante, ou grupo de participantes, deve gerenciar uma escola de samba virtual.[1][2][3][4]

A literatura especializada consagra o termo Escola de Samba Virtual à manifestação cibercultural que se fundamenta em traduzir elementos dos desfiles de escolas de samba reais em linguagem gráfica e na interatividade proporcionadas pelo ciberespaço, de forma contínua em comunidades virtuais, e cujo foco principal é a realização do campeonato anual de escolas de samba virtuais.[5][6][7]

As agremiações virtuais não devem ser confundidas com outros tipos de agremiações carnavalescas diferentes das originais, como as escolas de samba de maquete, escolas de samba de enredo, escolas de samba do Habbo ou escolas de samba de Minecraft, que são manifestações carnavalescas virtuais que contam com dinâmica, regras e eventos particulares, mas não estão diretamente ligadas às ligas de competições de escolas de samba virtuais[8][5][6].

  1. Cibersociedad.net. «imitando os desfiles de escolas de samba na internet». Consultado em 3 de janeiro de 2010 
  2. Novo Milênio. «Escolas de samba virtuais». Consultado em 3 de janeiro de 2010 
  3. A Rede. «Escolas de samba virtuais». Consultado em 3 de janeiro de 2010 
  4. ALVARENGA, Ana Maria; FRADE, Isabela (2011). «Cyberfolia e os novos modos de presença carnavalesca». Textos Escolhidos de Cultura e Artes Populares. 8 (2)
  5. a b Bora, Leonardo (2015). «"Navegar é preciso": as rotas carnavalescas do "maior espetáculo da tela".». Textos escolhidos de cultura e arte populares. doi:10.12957/tecap.2015.16476 
  6. a b SÁ, Simone Pereira de (2005). O samba em rede - Comunidades virtuais, dinâmicas identitárias e carnaval carioca. Rio de Janeiro: E-Papers. 122 páginas. ISBN 85-7650-056-6
  7. DA SILVA, José Mauricio Moreira (2009). «Carnaval, Internet e Estratégias Organizativas: O Surgimento da Liga das Escolas de Samba Virtuais e seus desfiles.»
  8. DA SILVA, José Maurício. As relações entre desfiles de escolas de samba e cibercultura: processos de construção de dramaturgias carnavalescas na Internet. Anuário Internacional de Comunicação Lusófona, p. 157, 2012.

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