Estado do Brasil | ||||
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Áreas sob a jurisdição do Estado do Brasil em 1549, ano da sua criação | ||||
Áreas sob jurisdição do Reino do Brasil em 1817, pouco após a elevação do Estado do Brasil (ocorrida em 1815) | ||||
Continente | América | |||
Região | América do Sul | |||
País | Reino de Portugal | |||
Capital | Salvador (1549-1624; 1625-1763) Olinda (1624-1625) Rio de Janeiro (1763-1815) | |||
Língua oficial | Português | |||
Outros idiomas | Línguas indígenas Línguas africanas | |||
Religião | Católica | |||
Governo | Monarquia absoluta | |||
Rei | ||||
• 1521 - 1557 | João III de Portugal (primeiro) | |||
• 1777 - 1815 | Maria I de Portugal (última) | |||
Governador-geral | ||||
• 1549 - 1553 | Tomé de Sousa (primeiro, como governador-geral) | |||
• 1806 - 1808 | Marcos de Noronha e Brito (último, como vice-rei) | |||
Período histórico | Colonização da América | |||
• 1549 | Fundação | |||
• 1763 | Transferência da capital para o Rio de Janeiro | |||
• 16 de dezembro de 1815 | Elevação a Reino | |||
Moeda | Real |
O Estado do Brasil foi uma subdivisão administrativa do Reino de Portugal na América do Sul, criada em 1548 pelo rei João III, com objetivo de centralizar a administração das capitanias,[1] com capital na cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos,[1] tendo como primeiro governador-geral o fidalgo Tomé de Sousa.[2]
A entidade foi dividida em duas ocasiões na sua história: a primeira durou de 1572 até 1577, quando foram criadas as chamadas repartições do Norte e do Sul.[3][4][5][6][7] Posteriormente, em 1621, o Estado do Brasil novamente foi dividido, com a criação do Estado do Maranhão, com sede na cidade de São Luís, depois Belém, tendo durado até o final do período colonial, no início do século XIX.[8][9] Os Estados do Brasil e do Maranhão eram estruturas equivalentes, não subordinadas entre si, que se reportavam diretamente ao rei ou ao Conselho Ultramarino do Reino de Portugal, a partir da sua criação em 1642.[10]
Com a criação do Estado foram estabelecidos os cargos de governador-geral, provedor-mor (administração fazendária) e, ouvidor-geral (autoridade da justiça).[2] O governo da entidade a partir da cidade de São Salvador da Baía de Todos os Santos, permaneceu como capital do estado até o ano de 1763, quando ocorreu a transferência da sede para a cidade do Rio de Janeiro. Sendo finalmente, dissolvido em 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, foi elevada pelo então príncipe regente João, que residia no Brasil desde 1808, à condição de Reino em igualdade com Portugal.[11][12][13]