Euromaidan
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Parte de Guerra Russo-Ucraniana
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Período
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21 de novembro de 2013[1] – 23 de fevereiro de 2014
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Local
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Ucrânia, principalmente Kiev
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Causas
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- Suspensão do Acordo de Associação União Europeia-Ucrânia pelo governo[1]
- Política externa russa[2] e ameaça de sanções comerciais russas[3]
- Corrupção do governo[4]
- Brutalidade policial[5]
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Objetivos
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- Assinatura do Acordo de Associação e Acordo de Livre Comércio com a UE[1]
- Impeachment do Presidente Viktor Yanukovych[6]
- Eleições antecipadas[7]
- Reaprovação das alterações da Constituição da Ucrânia de 2004.
- Sanções internacionais contra Yanukovych e membros do governo Azarov [8]
- Rejeição da adesão à União Aduaneira[9]
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Características
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Manifestações, ciberativismo, desobediência civil, resistência civil, hacktivismo, [10] ocupação de prédios administrativos[nb 1]
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Resultado
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- Dispersão violenta de manifestantes em várias ocasiões[12]
- Represálias violentas contra ativistas da oposição, políticos dirigentes, e a Igreja Greco-Católica Ucraniana[13]
- Aplicação e posterior cancelamento de leis que restringem as liberdades civis
- Ocupação das administrações locais
- Proibição do Partido das Regiões pelos governos locais sob o controle de ativistas antigovernamentais
- Presidente Yanukovych oferece oposição ao primeiro-ministro da Ucrânia[14]
- Renúncia do primeiro-ministro Mykola Azarov[15]
- Anistia para os funcionários do governo envolvidos na repressão policial
- Anistia para manifestantes detidos, em troca da entrega de todos os edifícios e ruas ocupados [16][17][18][19][20][21][22]
- Expulsão forçada de manifestantes da Praça da Independência, em Kiev.[23]
- Trégua posteriormente quebrado.[24][25]
- Uso de armas de fogo nos distúrbios.[25]
- Acordo para a realização de eleições antecipadas, formação um governo de transição e mudanças na Constituição.[26]
- Os opositores assumem o controle do país.[27]
- O presidente Viktor Yanukovych foge para a Rússia.
- A ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko é libertada.[28]
- Intervenção da Rússia e início da Crise da Crimeia.[29]
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Euromaidan (em ucraniano: Євромайдан, Yevromaidan, literalmente 'Europraça') ou Revolução da Maidan,[30][31][32] foi uma onda de manifestações e agitação civil ocorrida na Ucrânia, entre 2013 e 2014. Os manifestantes exigiam maior integração europeia, além de providências quanto à corrupção no governo e a eventuais sanções por parte da Rússia.
A agitação iniciou na noite de 21 de novembro de 2013, com grandes manifestações públicas de protesto na Maidan Nezalezhnosti (Praça da Independência), em Kiev, evoluindo desde então, com muitos apelos à renúncia do presidente Viktor Yanukovytch e de seu governo.[33] Muitos manifestantes se juntaram por causa da dispersão violenta de manifestantes em 30 de novembro e por "uma vontade de mudar a vida na Ucrânia".[5] Em 25 de janeiro de 2014, os protestos foram alimentados por uma percepção de corrupção generalizada do governo, abuso de poder e violação dos direitos humanos na Ucrânia.[34]
Inicialmente conduzidos por estudantes universitários, os protestos reuniram amplos setores da população descontentes com a gestão do governo do Partido das Regiões e os resultados da sua política econômica e social, a oposição política e as igrejas ucranianas (por exemplo, a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Kiev), com exceção da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou e organizações sociais.[35]
- ↑ a b c «EuroMaidan rallies in Ukraine – Nov. 21–23 coverage». Kyiv Post. 25 de Novembro de 2013
- ↑ Snyder, Timothy (3 de fevereiro de 2014). «Don't Let Putin Grab Ukraine». New York Times.
The current crisis in Ukraine began because of Russian foreign policy.
- ↑ [1]
- ↑ Spolsky, Danylo. «One minister's dark warning and the ray of hope». Kyiv Post (editorial)
- ↑ a b «Ukrainian opposition uses polls to bolster cause». Euronews. 13 de dezembro de 2013
- ↑ «Ukrainian opposition calls for President Yanukovych's impeachment». Interfax-Ukraine. Kyiv Post. 21 de Novembro de 2013
- ↑ Herszenhorn, David M. (1 de Dezembro de 2013). «Thousands of Protesters in Ukraine Demand Leader's Resignation». The New York Times
- ↑ Bonner, Brian (21 de Novembro de 2013). «Two petition drives take aim at Yanukovych». Kyiv Post
- ↑ «EuroMaidan passes an anti-Customs Union resolution». Interfax-Ukraine. Kyiv Post. 15 de Dezembro de 2013
- ↑ «Веб-сайт Кабміну теж уже не працює» [Cabinet Website also no longer works]. Ukrayinska Pravda (em ucraniano). 11 de novembro de 2013
- ↑ «Hereha closes Kyiv City Council meeting on Tuesday». Interfax-Ukraine. 24 de dezembro de 2013
- ↑ «ГПУ не може сказати, чи обрали запобіжний захід Попову і Сівковичу за розгін Майдану» [Prosecutor General Office cannot say whether they elected a preventive measure to Popov and Sivkovych for disperse of Maidan]. Ukrayinska Pravda (em ucraniano). 17 de janeiro de 2014 }
- ↑ «Мінкульт погрожує УГКЦ за богослужіння на Майдані» [Ministry of Culture threatens UGCC for its services at Maidan]. Ukrayinska Pravda (em ucraniano). 13 de janeiro de 2014
- ↑ Ukraine protests 'spread' into Russia-influenced east, BBC News (26 de janeiro de 2014)
- ↑ «Ukraine's PM Azarov and government resign». BBC. 28 de janeiro de 2014
- ↑ Law on amnesty of Ukrainian protesters to take effect on Feb 17, Interfax-Ukraine (17 de fevereiro de 2014)
- ↑ Ukraine lawmakers offer protester amnesty. Washington Post. 29 de janeiro de 2014
- ↑ Ukraine: Amnesty law fails to satisfy protesters. Euronews. 30 de janeiro de 2014
- ↑ Halya Coynash: Ruling majority takes hostages through new 'amnesty law'. Kyiv Post. 30 de janeiro de 2014
- ↑ Ukraine parliament passes protest amnesty law. BBC. 29 de janeiro de 2014
- ↑ Ukraine leader's sick leave prompts guessing game. South China Morning Star. 30 de janeiro de 2014
- ↑ Ukraine president Viktor Yanukovych takes sick leave as amnesty, other moves fail to quell Kiev protests. CBS news. 30 de janeiro de 2014
- ↑ El País (18 de fevereiro de 2014). «Yanukóvich desaloja por la fuerza el Maidán»
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- ↑ RTVE (21 de fevereiro de 2014). «Yanukóvich y la oposición firman un acuerdo para adelantar las elecciones y frenar la violencia»
- ↑ El Mundo (22 de fevereiro de 2014). «Los opositores ucranianos toman el control ante el vacío de poder»
- ↑ «La ex primera ministra Timoshenko habla en la plaza de Kiev tras ser liberada». El País. 22 de fevereiro de 2014
- ↑ [2]
- ↑ Ucrânia assinala Revolução da Maidan. Por Patricia Tavares, pt.euronews.com, 20 de fevereiro de 2022
- ↑ Tudo depende de 25 de maio na Ucrânia. Por Thomas Friedman. UOL, 25 de abril de 2014.
- ↑ Guerra na Ucrânia: como os museus estão salvando a arte de ataques da Rússia. Valor, 13 de março de 2022.
- ↑ Kiev protesters gather, EU and Putin joust, Reuters (12 de dezembro de 2013)
- ↑ Yanukovych Offers Opposition Leaders Key Posts , Radio Free Europe/Radio Liberty (25 de janeiro de 2014)
- ↑ In Ukraine, Protests Highlight 'Generational Rift', Radio Free Europe/Radio Liberty (27 de novembro de 2013)
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correspondente