A tradução deste artigo está abaixo da qualidade média aceitável.Junho de 2021) ( |
O existencialismo é uma forma de investigação filosófica que explora o problema da existência humana e centra-se na experiência vivida do indivíduo que pensa, sente e age.[1][2][3] Na visão do existencialista, o ponto de partida do indivíduo foi chamado de "angústia existencial", uma sensação de pavor, desorientação, confusão ou ansiedade diante de um mundo aparentemente sem sentido ou absurdo.[4] Os pensadores existencialistas frequentemente exploram questões relacionadas ao significado, propósito e valor da existência humana.[5]
O existencialismo está associado a vários filósofos europeus dos séculos XIX e XX que compartilharam uma ênfase no sujeito humano, apesar de profundas diferenças doutrinárias.[6][3][7]
O dinamarquês Søren Kierkegaard é, geralmente, considerado o primeiro filósofo existencialista.[6][8][9] Nos escritos de Kierkegaard pode-se encontrar conceitos que se tornaram conceitos-chave para a literatura existencialista, tais como ansiedade, desespero, liberdade, pecado, multidão e doença.[10] Ele propôs que cada indivíduo, não a sociedade ou religião, é o único responsável por dar sentido à vida e vivê-la com paixão e sinceridade, ou "autenticamente".[11][12]
Seguindo o dinamarquês, autores existencialistas procuraram desenvolver um novo tipo de filosofia que fosse mais em contato com os problemas reais da vida e da existência humana, rejeitando o que eles consideravam como análise conceitual abstrata por si só.[10][13][14] Parte da crítica de Kierkegaard à tradição da filosofia alemã era sua rejeição do que ele considerava como sua forma árida de escrita. Em vez disso, ele escrevia diferentes tipos de gêneros, a fim de encontrar uma expressão adequada para o seu pensamento e também para se distanciar da tradição dominante.[10] Muitas das principais figuras do movimento existencialista, como Albert Camus, Sartre, Miguel de Unamuno, e Simone de Beauvoir passaram a apresentar suas ideias em formas literárias e não apenas tratados filosóficos.[10]
O existencialismo influenciou muitas áreas para além da filosofia, incluindo teologia, drama, arte, literatura e psicologia.[15]