Faialite | |
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Grupo de cristais de faialite (Ochtendung, Eifel, Alemanha). | |
Categoria | Nesossilicato |
Classificação Strunz | 09.AC.05 |
Cor | Amarelo-esverdeado, amarelo-acastanhado, castanho; amarelo pálido a âmbar em lâmina fina. |
Fórmula química | Fe2SiO4 |
Propriedades cristalográficas | |
Sistema cristalino | Ortorrômbico dipiramidal |
Hábito cristalino | Geralmente granular, compacto ou massivo |
Macla | Em [100]; também em [031], como trios |
Propriedades ópticas | |
Índice refrativo | nα = 1,731 – 1,824 nβ = 1,760 – 1,864 nγ = 1,773 – 1,875 |
Birrefringência | δ = 0,042 – 0,051 |
Pleocroísmo | Ténue |
Propriedades físicas | |
Peso específico | 4,392 |
Dureza | 6.5 – 7.0 |
Clivagem | {010} moderado, {100} imperfeito |
Fratura | Concoidal |
Risca | Branco |
Referências | [1][2][3] |
Faialite (de Faial), é um mineral nesossilicato com fórmula química (Fe2SiO4) e o extremo rico em ferro da série sólida da olivina. Tal como todos minerais do grupo da olivina, a faialite cristaliza no sistema ortorrômbico (grupo espacial Pbnm) com parâmetros de célula a 4.82 Å, b 10.48 Å and c Å 6.09. O mineral foi descrito em 1840 por Christian Gmelin[4], a partir de uma rocha recolhida na ilha do Faial, Açores (ao tempo grafado Fayal), de onde o nome deriva.[5]