Fernanda Montenegro | |
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Montenegro em 2019 | |
Nome completo | Arlette Pinheiro Monteiro Torres[nota 1] |
Nascimento | 16 de outubro de 1929 (95 anos) Campinho, Rio de Janeiro, Distrito Federal |
Nacionalidade | brasileira |
Educação | Colégio Pedro II |
Ocupação | |
Cônjuge | Fernando Torres (c. 1952; m. 2008) |
Filho(a)(s) | Cláudio Torres (n. 1962) Fernanda Torres (n. 1965) |
Emmys | |
Melhor Performance de uma Atriz 2013 – Doce de Mãe | |
Festival de Berlim | |
Urso de Prata de Melhor Atriz 1998 – Central do Brasil | |
Prémios National Board of Review | |
Melhor Atriz 1998 – Central do Brasil | |
Outros prêmios | |
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Atriz 2005 – O Outro Lado da Rua (Ver mais) | |
Indicações | |
Arlette Pinheiro Monteiro Torres[nota 1] CRB • GCONM • COCS • OMC (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929), mais conhecida como Fernanda Montenegro, é uma atriz e escritora brasileira. É frequentemente referenciada como a "grande dama da dramaturgia brasileira" e "a maior atriz da história do Brasil" pelo extenso trabalho no cinema, teatro e televisão.[1][2][3]
Na televisão, Fernanda foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde estrelou dezenas de teleteatros, que na direção revezavam-se Fernando Torres, Sérgio Britto e Flávio Rangel. Estreou nas telenovelas em 1954 como protagonista de A Muralha, na Record, onde estrelou outras produções.[4] Trabalhou nas principais emissoras do Brasil, como Band, TV Cultura, Record e Globo — onde permanece desde 1981 —, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e Rede Tupi.[5][6]
Reconhecida internacionalmente, Fernanda foi a primeira brasileira a vencer o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação em Doce de Mãe (2013), além de ter ganhado um Urso de Prata no Festival de Berlim e recebido indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar de melhor atriz por seu trabalho em Central do Brasil (1998), sendo a primeira mulher latino-americana, lusófona e brasileira a ser indicada nessa categoria.[7][8] Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do país pela revista Forbes.[9]
Em 1999, foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prêmio Molière, também recebeu três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo.[10] Durante a Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema "A flor e a náusea", de Carlos Drummond de Andrade, dublado em inglês por Judi Dench. Em março de 2022, a atriz tomou posse da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL), sucedendo o diplomata Affonso Arinos, sendo a 9.ª mulher e a primeira atriz a entrar na lista dos imortais da ABL. Em 2024, aos 95 anos, entrou para o Guinness Book por ter alcançado o recorde de maior público em leitura filosófica por apresentação de Simone de Beauvoir no Parque Ibirapuera.[11]
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