Fernando Haddad

Fernando Haddad
Fernando Haddad
Fernando Haddad em 2023
155.º Ministro da Fazenda do Brasil
No cargo
Período 1 de janeiro de 2023
à atualidade
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Paulo Guedes (como Ministro da Economia)
51.º Prefeito de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2013
a 1 de janeiro de 2017
Vice-prefeita Nádia Campeão
Antecessor(a) Gilberto Kassab
Sucessor(a) João Doria
45.º Ministro da Educação do Brasil
Período 29 de julho de 2005
a 24 de janeiro de 2012
Presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (2005–2011)
Dilma Rousseff (2011–2012)
Antecessor(a) Tarso Genro
Sucessor(a) Aloizio Mercadante
Dados pessoais
Nome completo Fernando Haddad
Nascimento 25 de janeiro de 1963 (62 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Norma Thereza Goussain Haddad
Pai: Khalil Haddad[8]
Alma mater Universidade de São Paulo (Bel., direito; Me., economia; Dr., filosofia)
Prêmio(s)
Cônjuge Ana Estela Haddad
Filhos(as) Frederico (n. 1992)
Ana Carolina (n. 2000)
Partido PT (1983-presente)[6]
Religião cristão ortodoxo[7]
Profissão professor universitário
Assinatura Assinatura de Fernando Haddad

Fernando Haddad GCRBGCMDGOMM (São Paulo, 25 de janeiro de 1963) é um professor universitário, advogado e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT)[9] e atual ministro da Fazenda do Brasil. Foi ministro da Educação de 2005 a 2012, nos governos Lula e Dilma Rousseff,[10] e prefeito da cidade de São Paulo de 2013 a 2016.[11][12]

É professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), instituição pela qual se graduou bacharel em direito, mestre em economia e doutor em filosofia.[13][14] Trabalhou como analista de investimento no Unibanco. Entre 2001 a 2003, foi subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de São Paulo, na administração de Marta Suplicy.[15] Integrou, ainda, o Ministério do Planejamento do governo Lula durante a gestão de Guido Mantega (2003–2004), oportunidade na qual elaborou o projeto de lei que instituiu as parcerias público-privadas (PPPs) no Brasil.[16][17]

Foi nomeado como ministro da Educação em julho de 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permanecendo no cargo até janeiro de 2012. Durante seu mandato como ministro, houve a criação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), a implementação da Universidade Aberta do Brasil e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, assim como a implementação do Programa Universidade para Todos (ProUni) e a reformulação e ampliação do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2012, foi eleito prefeito do município de São Paulo, vencendo no segundo turno o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra.[11]

Em setembro de 2018, lançou sua campanha como candidato do PT à presidência da República nas eleições de 2018, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir a candidatura de Lula naquele pleito. Haddad recebeu 44,87% dos votos válidos no segundo turno, perdendo para Jair Bolsonaro do Partido Social Liberal (PSL).[18] Nas eleições de 2022, foi candidato ao governo do estado de São Paulo e novamente perdeu no segundo turno para Tarcísio de Freitas (Republicanos), recebendo 44,73% dos votos. Em 1 de janeiro de 2023, Haddad tomou posse como ministro da Fazenda no terceiro governo Lula. Durante sua gestão no ministério, foi aprovada a reforma tributária de 2023. É membro fundador do Grupo de Puebla,[19] criado em 12 de julho de 2019 no México.[20]

  1. BRASIL, Decreto de 12 de abril de 2006.
  2. BRASIL, Decreto de 20 de março de 2006.
  3. «Agraciados com a Ordem do Mérito Aeronáutico» (PDF). Força Aérea Brasileira (pdf). Consultado em 21 de setembro de 2020 
  4. BRASIL, Decreto de 28 de novembro de 2005.
  5. «Agraciados com a Medalha do Mérito Santos-Dumont» (PDF). Força Aérea Brasileira (pdf). Consultado em 21 de setembro de 2020 
  6. «Conheça Fernando Haddad, o candidato do Lula». Partido dos Trabalhadores. Consultado em 3 de março de 2024 
  7. «Petista recebe apoio de Chalita e mira eleitor religioso». Folha de S.Paulo 
  8. «Documento pessoal de Fernando Haddad» (PDF). TSE. Consultado em 16 de novembro de 2020 
  9. «Candidatura de Fernando Haddad em 2018». TSE. Consultado em 16 de dezembro de 2019 
  10. «Haddad conclui gestão no MEC». MEC. 24 de janeiro de 2012. Consultado em 19 de abril de 2012. Arquivado do original em 2 de março de 2014 
  11. a b «Haddad vence eleição em SP, e PT retoma o poder na maior cidade do país» (SHTML). São Paulo: Folhapress. Folha de S.Paulo. 28 de outubro de 2012. Consultado em 29 de dezembro de 2014 
  12. «Fernando Haddad toma posse como prefeito de São Paulo». UOL. 1 de janeiro de 2013. Consultado em 1 de janeiro de 2013 
  13. «Docentes». USP - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Consultado em 18 de agosto de 2019. Arquivado do original em 7 de novembro de 2017 
  14. «Doutorado de Fernando Haddad» (PDF). TSE. Consultado em 16 de dezembro de 2019. Arquivado do original (PDF) em 16 de dezembro de 2019 
  15. «Fernando Haddad - Biografia». Último Segundo. Consultado em 15 de outubro de 2018. Arquivado do original em 22 de maio de 2012 
  16. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome piaui_candidato_esquerda
  17. «Projeto de lei que instituiu no Brasil as Parcerias Público-Privadas» (PDF). BNDES. 8 de dezembro de 2003. Consultado em 19 de abril de 2012 
  18. «Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil». VEJA.com 
  19. «Grupo de Puebla» (em espanhol). Página oficial. Consultado em 13 de janeiro de 2020 
  20. «Grupo de Puebla en Buenos Aires» (em espanhol). CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales). 9 de novembro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2020 

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