Flamenco | |
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A dançarina Belén Maya | |
Origens estilísticas | Culturas moura, judaica e Israelitas |
Contexto cultural | Al-Andalus |
Instrumentos típicos | Guitarra (violão), castanhola, cajón |
Popularidade | Andaluzia, sul da Espanha |
Subgêneros | |
Soleá, malagueña, bulerías, jaberas, rumbas, Sevilhana, tientos, tarantas |
O Flamenco é uma manifestação artística universal que mistura a música, a guitarra, o canto, a dança e a percussão, cujas origens remontam às culturas hebraicas, israelitas, gitanas (ciganos: povos nômades) e mourisca, com influência árabe e judaica.[1] A cultura do Flamenco começa a se desenhar por volta do século XV e é associada principalmente à região da Andaluzia, na Espanha, assim como a Múrcia e Estremadura, e tornou-se um dos símbolos da cultura espanhola. Em 16 de novembro de 2010, o Flamenco foi declarado patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.[2]
As principais expressões do Flamenco consistem do canto (cante) e do acompanhamento de instrumentos de cordas e percussão. Sua instrumentação mais tradicional se dá por acompanhamento do violão ou guitarra (toque), palmas, sapateado e dança (baile). O Flamenco têm em sua essência a arte de se improvisar: os músicos criam novas melodias, novas harmonias, novos ritmos e novas estruturas em tempo real no momento em que estão apresentando a música. Toda a música advém da criação ou composição de cada músico, inspirados nos Palos. Cada palo é uma variação estilística do flamenco, uma forma musical com ritmo e harmonia específicos para cada variação. Cada uma delas com seu código e linguagem. Para o músico para conseguir improvisar em palco são necessários muitos anos de estudo de cada código e muito ensaio.[3][4]
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