Frances Perkins | |
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Frances Perkins | |
4.º Secretária do Trabalho dos EUA | |
Período | 4 de março de 1933 a 30 de junho de 1945 |
Presidente | Franklin Roosevelt |
Antecessor(a) | William Dock |
Sucessor(a) | Lewis B. Schwellenbach |
Fannie Coralie Perkins (Boston, 10 de abril de 1880 — Nova Iorque, 14 de maio de 1965), mais conhecida como Frances Perkins, foi uma socióloga e política americana que serviu como Secretária do Trabalho dos Estados Unidos entre 1933 e 1945, sendo a pessoa que ficou por mais tempo nessa posição em toda a história do país, além disso, também foi a primeira mulher nomeada para o Gabinete Presidencial dos Estados Unidos. Como fiel apoiadora de sua amiga, a popular primeira-dama Eleanor Roosevelt, ela ajudou a levar o movimento trabalhista para a coalizão do New Deal. Ela e o Secretário do Interior, Harold L. Ickes, foram os únicos membros originais do gabinete de Franklin Delano Roosevelt que permaneceram no cargo durante toda a sua presidência.[1]
Durante seu mandato como Secretária do Trabalho, Perkins foi fundamental na formação de muitos aspectos do New Deal, entre eles o Corpo Civil de Conservação, a Works Progress Administration e o órgão que a sucedeu, a Agência Federal de Trabalho e a parte trabalhista da National Recovery Administration.[2] Por meio da Lei da Segurança Social de 1935, ela estabeleceu benefícios para desempregados, aposentadoria para idosos que na época não eram cobertos pelo sistema governamental e medidas para garantir a melhoria do funcionamento do Estado de bem-estar social.[3] Ela ajudou na criação de leis para reduzir os acidentes de trabalho e leis contra o trabalho infantil. Através da Lei de Padrões Justos de Trabalho, ela estabeleceu as primeiras leis americanos sobre salário minimo, horas extras e sobre a jornada padrão de trabalho de 40 horas semanais.[4][5] Ela foi responsável por formar uma política governamental para trabalhar com sindicatos e ajudar a aliviar greves por meio do Serviço Federal de Conciliação dos EUA.[6]