Francisco Sampaio | |
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Nascimento | 7 de junho de 1937 Barcelos |
Morte | 31 de dezembro de 2021 (84 anos) |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | professor universitário, professor do ensino secundário, servidor público, escritor |
Francisco José Torres Sampaio (Barcelos, 7 de Junho de 1937 - 31 de dezembro de 2021), também conhecido como Senhor Turismo e Noivo do Minho,[1] foi um professor português. Foi fundador e antigo presidente da Região de Turismo do Alto Minho, sendo considerado uma referência do turismo da região do Alto Minho, e uma das maiores figuras do turismo de Portugal.[1]
Nasceu em Barcelos, a 7 de Junho de 1937, residindo em Afife durante a infância e juventude. Licenciou-se em Ciências Históricas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, obtendo uma pós-graduação em Programa de Direção de Empresas, pelo Instituto de Estudos Superiores da Empresa.[2]
Exerceu funções docentes no ensino secundário, no Instituto Superior de Turismo e Empresas, tendo sido membro da Comissão Instaladora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, onde foi professor e coordenador do curso superior de Turismo, assim como presidente do Conselho Pedagógico, entre 1993 e 2000.[3]
Entre 1973 a 1979 presidiu à Junta de Turismo de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, onde residia.[4] Participou no processo de constituição da Região de Turismo do Alto Minho, que presidiu desde 1980 até se reformar, em 2009,[3][5] defendendo a instalação da sede no Castelo Santiago da Barra, onde continua até hoje.[4]
Foi fundador da Confraria dos Gastrónomos do Minho,[4] da qual foi juiz entre 1984 e 2012, tendo, neste âmbito, sido responsável pela organização de uma quinzena de Congressos de Gastronomia, assumindo a publicação de diversas obras no âmbito da Gastronomia e Vinhos, produto turístico reconhecido em 2007 em grande medida pelo trabalho que desenvolveu tanto como docente, como Presidente da Região de Turismo.[2]
Ao longo de 40 anos foi responsável pelas Festas da Senhora da Agonia,[3] nas quais se destacava como organizador do cortejo histórico etnográfico.[4] Era tido como um dos maiores conhecedores das tradições da Romaria d'Agonia, tendo redigido a Declaração de Interesse para o Turismo da Romaria d'Agonia, aprovada em 2013.[4][5] Desenvolveu um trabalho semelhante nas Festas da Senhora da Bonança, em Vila Praia de Âncora.[2]
É autor de cerca de 50 livros sobre temas de caráter histórico, arqueológico, turístico, etnográfico e gastronómico, sendo também colaborador de várias publicações do Alto Minho e de centenas de pequenas publicações em jornais e revistas.[3]
Morreu a 31 de dezembro de 2022, aos 84 anos. A Câmara Municipal de Viana do Castelo divulgou no mesmo dia um voto de pesar pela sua morte.[3]