Frente Ocidental | |||
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Parte da Primeira Guerra Mundial | |||
Data | 4 de agosto de 1914 – 11 de novembro de 1918 | ||
Local | Bélgica, norte da França, Alsácia-Lorena e oeste da Alemanha | ||
Desfecho | Vitória dos Aliados | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
Forças | |||
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Baixas | |||
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Frente Ocidental foi o teatro de operações inicial da Primeira Guerra Mundial. Foi aberta em 1914, quando o Exército Imperial Alemão invadiu Luxemburgo e Bélgica, ganhando então controle militar de importantes regiões industriais no nordeste da França. A maré do avanço sofreu uma reviravolta dramática com a Primeira batalha do Marne. Ambos os lados então cavaram longitudinalmente uma linha sinuosa de trincheiras fortificadas, estendendo-se desde o Mar do Norte até a fronteira da Suíça com a França. Essa linha permaneceu, essencialmente, sem mudanças durante a maior parte da guerra.
Entre 1915 e 1917, ocorreram grandes ofensivas ao longo da frente. Os ataques empregaram enormes bombardeios de artilharia e grandes avanços de infantaria. Entretanto, uma combinação de entrincheiramentos, ninhos de metralhadoras, arame farpado e artilharia repetidamente infligiram severas baixas nas forças agressoras e nas forças defensivas contra-atacantes. Como consequência, nenhum avanço significativo foi feito.
Em um esforço para quebrar a estagnação, essa frente testemunhou a introdução de novas tecnologias militares, incluindo gases tóxicos, aeronaves e tanques. Mas só foi após a adoção de táticas militares aperfeiçoadas que algum grau de mobilidade foi restaurado.
Apesar da natureza geralmente estagnada dessa frente, esse teatro provou-se decisivo. O inexorável avanço dos exércitos dos Aliados, em 1918, persuadiu os comandantes alemães de que a derrota era inevitável, e o governo alemão foi forçado a apelar por condições de um armistício.