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Friedrich Hayek | |
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Nome completo | Friedrich August von Hayek |
Nascimento | 8 de maio de 1899 Viena, Cisleitânia, Áustria-Hungria |
Morte | 23 de março de 1992 (92 anos) Friburgo em Brisgóvia, Baden-Württemberg, Alemanha |
Nacionalidade | austríaco britânico |
Parentesco | Ludwig Wittgenstein (primo) |
Educação |
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Prêmios | Nobel de Economia (1974), Prêmio Hanns Martin Schleyer (1984), Medalha Presidencial da Liberdade (1991) |
Escola/tradição | Escola Austríaca |
Principais interesses | Economia, Filosofia Social, Filosofia Política, Filosofia da mente, Epistemologia, Liberalismo |
Ideias notáveis | Ordem espontânea, Conhecimento disperso, Competição como processo de descoberta, Sinal de preço, Demarquia, Crítica ao cientificismo, Socialismo e Nazismo como formas de totalitarismo, Desestatização do dinheiro, Modelo Hayek-Hebb da mente |
Religião | Agnóstico (anteriormente católico) |
Assinatura | |
Friedrich August von Hayek (alemão: [ˈfʁiːdʁɪç ˈaʊ̯ɡʊst ˈhaɪɛk]; Viena, 8 de maio de 1899 — Friburgo em Brisgóvia, 23 de março de 1992) foi um polímata austríaco, posteriormente naturalizado britânico. É considerado um dos maiores representantes da Escola Austríaca de pensamento econômico. Foi defensor do liberalismo clássico e procurou sistematizar o pensamento liberal clássico para o século XX, época em que viveu. Realizou contribuições para a filosofia do direito, economia, epistemologia, história das ideias, história econômica, psicologia, entre outras áreas. Recebeu o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel de 1974, "por seu trabalho pioneiro na teoria da moeda e flutuações econômicas e pela análise penetrante da interdependência dos fenômenos econômicos, sociais e institucionais", que dividiu com seu rival ideológico Gunnar Myrdal.[1]
Nasceu em Viena, em uma família de intelectuais — em suma maioria cientistas e professores. Seu pai era professor de Botânica na Universidade de Viena. Quando jovem, escolheu a carreira de economista. Serviu na Primeira Guerra Mundial, e disse que a experiência da guerra e seu desejo de evitar que ressurgissem os erros que levaram ao conflito tiveram grande influência na sua carreira. Morou na Áustria, na Grã-Bretanha, nos EUA e na Alemanha, tornando-se cidadão britânico em 1938. Passou o maior tempo de sua carreira na London School of Economics (LSE), na Universidade de Chicago e na Universidade de Freiburg.
Em 1984, tornou-se membro da Order of the Companions of Honour (Ordem dos Companheiros de Honra), por indicação da Rainha Elizabeth II, no conselho da Primeira-ministra Margaret Thatcher, por seus "serviços no estudo da economia". Ele foi a primeira pessoa a receber o Prêmio Hanns Martin Schleyer, em 1984.[2] Recebeu também a US Presidential Medal of Freedom (Medalha Presidencial da Liberdade dos EUA) do presidente George H. W. Bush, em 1991. Em 2011, seu artigo O Uso do Conhecimento na Sociedade foi selecionado como um dos 20 principais artigos publicados pela The American Economic Review durante seus primeiros 100 anos.[3]
Foi um importante teórico social e filósofo político do século XX,[4][5] e sua consideração sobre como a mudança dos preços comunica conhecimento, o que permite aos indivíduos coordenarem seus planos, é amplamente considerada como uma das grandes proezas da ciência econômica.[6] Na psicologia, propôs uma teoria da mente humana segundo a qual a mente é um sistema adaptativo.[7] Em Economia, defendeu os méritos da ordem espontânea. Fez trabalhos importantes sobre a evolução social, sobre os fenômenos complexos e a metodologia das ciências sociais. Fundou a Mont Pèlerim Society com outros liberais para propagar o liberalismo no pós-guerra, entre os quais estavam Michael Polanyi, Ludwig von Mises, Bertrand de Jouvenel, Wilhelm Röpke, Milton Friedman, Frank Knight, Lionel Robbins, Karl Popper e outros pensadores de relevo.[8]
among the most important economists and political philosophers of the twentieth century. ... [He was] almost certainly the most consequential thinker of the mainstream political right in the twentieth century. It is just possible that he was the most consequential twentieth century political thinker, right or left, period.
"Hayek posited spontaneous order in the brain arising out of distributed networks of simple units (neurons) exchanging local signals," says Harvard psychologist Steven Pinker. "Hayek was way ahead of his time in pushing this idea. It became popular in cognitive science, beginning in the mid-1980s, under the names `connectionism' and `parallel distributed processing.'