George Herbert Walker Bush[a] (Milton, 12 de junho de 1924 — Houston, 30 de novembro de 2018) foi um político, diplomata e empresário americano que serviu como presidente dos Estados Unidos de 1989 a 1993. Um membro do Partido Republicano, Bush também serviu como o 43.º vice-presidente de 1981 a 1989 no governo de Ronald Reagan, e foi ainda membro da Câmara dos Representantes, Embaixador nas Nações Unidas e Diretor da CIA.
Bush cresceu em Greenwich, Connecticut e estudou na Phillips Academy antes de servir na Reserva da Marinha dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, onde serviu com distinção. Após a guerra, ele se formou na Universidade Yale e se mudou para o oeste do Texas, onde ele estabeleceu uma empresa de petróleo de sucesso. Após uma candidatura falha para o Senado, ele se elegeu para a Câmara dos Representantes pelo 7º Distrito do Texas em 1966. O Presidente Richard Nixon apontou Bush para a posição de Embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas em 1971 e depois presidente do Comitê Nacional Republicano em 1973. No ano seguinte, o Presidente Gerald Ford o nomeou como Chefe do Escritório de Ligação com a República Popular da China e em 1976, Bush se tornou diretor da Agência Central de Inteligência (CIA). Bush concorreu a nomeação do Partido Republicano para a presidência em 1980, mas foi derrotado nas primárias por Ronald Reagan. Ele acabou sendo o candidato a vice-presidente na eleição de 1980 e venceu, junto com Reagan, sendo reeleito em 1984.
Na eleição de 1988, Bush derrotou o democrata Michael Dukakis, se tornando o primeiro vice-presidente no cargo a vencer uma eleição presidencial desde Martin Van Buren em 1836. Bush tentou focar sua presidência em questões de política externa, enquanto o mundo testemunhava o fim da Guerra Fria, com os Estados Unidos se envolvendo diretamente na Reunificação da Alemanha, mas mantendo distância e deixando os eventos se desenrolarem na Dissolução da União Soviética. Bush ordenou a invasão do Panamá em 1989 e presidiu sobre a Guerra do Golfo, em 1991, derrotando Saddam Hussein e libertando o Kuwait, com esses sucessos puxando sua popularidade para mais de 90% segundo as pesquisas de opinião. Outro ponto marcante foi a negociação do Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (ou NAFTA), embora o acordo entre os Estados Unidos, Canadá e México só seria implementado após ele deixar o cargo. Domesticamente, uma recessão econômica a partir de meados de 1991 acabou por erodir sua popularidade. Em um dos momentos mais decisivos de sua presidência, Bush voltou atrás em uma promessa de campanha e autorizou aumento de impostos aprovados pelo Congresso que tinha por objetivo tampar o déficit nas contas públicas. Ele também assinou o Americans with Disabilities Act de 1990 e apontou David Souter e Clarence Thomas para a Suprema Corte. Bush acabou perdendo a eleição presidencial de 1992 para o democrata Bill Clinton, puxado especialmente pela recessão econômica do começo dos anos 1990 e a perda de importância a respeito de política externa para os norte-americanos no mundo pós-Guerra Fria.
Após deixar a Casa Branca em 1993, Bush permaneceu ativo em questões humanitárias, chegando a trabalhar junto com Clinton, seu ex oponente. Com a vitória do seu filho, George W. Bush, na eleição de 2000, ele se tornou apenas o segundo par de pai e filho a servirem como presidentes, com o outro sendo John Adams e John Quincy Adams. Seu outro filho, Jeb Bush, tentou buscar a nomeação para a candidatura republicana nas primárias de 2016, mas não conseguiu. Depois de uma longa batalha com o mal de Parkinson vascular, Bush faleceu em 30 de novembro de 2018. Sua presidência é avaliada como "ligeiramente acima da média" nos ranks de historiadores e cientistas políticos.
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