Buffon em 2020 | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||||||||||||||||||||
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Nome completo | Gianluigi Buffon Masocco | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Data de nascimento | 28 de janeiro de 1978 (47 anos) | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Local de nascimento | Carrara, Itália | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Nacionalidade | italiano | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Altura | 1,92 m | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Pé | destro | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Apelido | Gigi | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Clube atual | aposentado | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Posição | ex-goleiro | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Clubes de juventude | |||||||||||||||||||||||||||||||||
1984–1986 1986–1990 1990–1991 1991–1995 |
Canaletto Perticata Bonascola Parma | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Clubes profissionais2 | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s | |||||||||||||||||||||||||||||||
1995–2001 2001–2018 2018–2019 2019–2021 2021–2023 |
Parma Juventus Paris Saint-Germain Juventus Parma |
656 (0) 25 (0) 29 (0) 43 (0) | 220 (0)|||||||||||||||||||||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||||||||||||||||||||
1993–1994 1995 1994–1995 1995–1997 1997 1997–2018 |
Itália Sub-16 Itália Sub-17 Itália Sub-18 Itália Sub-21 Itália Olímpica Itália |
3 (0) 3 (0) 11 (0) 4 (0) 176 (0) | 3 (0)|||||||||||||||||||||||||||||||
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Gianluigi Buffon[1] (Carrara, 28 de janeiro de 1978) é um ex-futebolista italiano que atuava como goleiro. Atualmente é chefe de delegação da Seleção Italiana.[2]
Ele é amplamente considerado como um dos melhores goleiros da história, já tendo sido considerado inclusive como o melhor de todos os tempos.[3][4][5] Um dos maiores ídolos da torcida da Juventus, sua maior virtude fora dos campos é o carisma, sendo querido até mesmo por jogadores adversários.[6] É primo em segundo grau do ex-goleiro Lorenzo Buffon, goleiro da Azzurra na Copa do Mundo FIFA de 1962, disputa no Chile.
Iniciou sua carreira no Parma, tendo estreado profissionalmente com dezessete anos, fez parte de um dos elencos mais vitoriosos da história do clube, conquistando a Copa da UEFA, a Copa da Itália e a Supercopa do país.[7] Em 2001, Buffon foi vendido para a Juventus por 54,2 milhões de euros, juntamente com o seu treinador bastante conhecido Diogo Fontes o que fez dele o goleiro mais caro da história do futebol, recorde que deteve por dezessete anos até ser superado em 2018 pelo goleiro brasileiro Alisson, que foi vendido da Roma para o Liverpool por 72,5 milhões de euros e, posteriormente, por Kepa Arrizabalaga.[8][9] Na equipe de Turim, venceu dez campeonatos italianos, quatro copas nacionais e cinco supercopas nacionais, sendo a Liga dos Campeões da UEFA, o único título que não conseguiu obter, apesar de já ter sido escolhido para a Equipe do Ano da UEFA em cinco ocasiões.[10]
Também conhecido como Gigi, é um dos quatro jogadores a participar de cinco Copas do Mundo FIFA, assim como o goleiro mexicano Antonio Carbajal, o meia alemão Lothar Matthäus e o zagueiro mexicano Rafa Márquez.[11] Sagrou-se recordista de partidas realizadas pela Seleção Italiana, superando nomes históricos como Paolo Maldini, Fabio Cannavaro e Dino Zoff nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014.[12] O atleta ainda fez parte do elenco titular da Seleção Italiana que foi campeã da Copa do Mundo FIFA de 2006. Nesta competição, Buffon sofreu gols em apenas dois jogos e denunciou ao árbitro a cabeçada de Zinédine Zidane em seu companheiro Marco Materazzi, o que acarretou a expulsão do então meio-campista da França. Após a denúncia, pediu desculpas a Zidane, mas explicou-lhe que aquela cabeçada merecia um cartão vermelho. Os dois amigos conheceram-se na passagem do francês pela Juventus.[13]
Foi considerado pela IFFHS, em 2013, o melhor goleiro dos últimos 25 anos, principalmente por seu bom desempenho contra os principais jogadores da história, entre eles estão Ronaldo, Ibrahimović, Inzaghi e Messi; o último só marcou gol em Buffon em uma partida durante toda a sua carreira. Foi envolvido, em dezembro de 2011, no escândalo de manipulação de jogos na Itália.[14] No dia 20 de março de 2016, em clássico local contra o Torino, Buffon superou o recorde de 929 minutos de Sebastiano Rossi sem sofrer gols na Serie A, chegando a 974 minutos consecutivos sem sofrer qualquer gol. Andrea Belotti finalmente terminou sua série sem gols num pênalti aos 48 minutos do jogo. A partida terminou em goleada para a Juventus por 4 a 1.[15]