Glifo (do grego γλύφω transl. glýpho, significando 'eu gravo'[1]) designava a princípio qualquer signo entalhado ou pintado, a exemplo dos glifos da escrita maia e dos hieróglifos egípcios.[2]
O interesse pelos glifos ampliou-se na Europa em meados do século XIX, a partir da publicação dos livros de John Lloyd Stephens e Frederick Catherwood, acerca da civilização maia e dos signos indecifráveis de sua escrita. Os livros foram bestsellers na época, e os desenhos dos glifos, feitos por Catherwood, são extremamente acurados.[3]
Em tipografia, glifo é uma figura que dá um tipo de característica particular a um símbolo específico. Um glifo é um elemento da escrita. Dois ou mais glifos que correspondam ao mesmo símbolo (i.e., caractere), se permutáveis ou dependente de contexto, são chamados alógrafos; um glifo é uma manifestação da unidade mais abstrata. Glifos também podem ser ligaduras tipográficas que são caracteres compostos ou diacríticos.