Golpe de Estado no Zimbabwe em 2017 | |||
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![]() Localização de Harare, no Zimbabwe.
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Data | 14 de novembro – 21 de novembro de 2017 | ||
Local | Harare, Zimbabwe | ||
Desfecho | Golpe bem sucedido
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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O golpe de Estado do Zimbabwe de 2017 teve início na tarde do dia 14 de Novembro de 2017, em Harare, capital do Zimbabwe. Efectivos do Exército Nacional do Zimbabwe tomaram posições em torno de Harare, tomando o controlo da emissora de televisão estatal, a Zimbabwe Broadcasting Corporation (ZBC), e de outras áreas da cidade. No dia seguinte, os militares emitiram um comunicado afirmando que não se tratava de um golpe de Estado, e que o Presidente Robert Mugabe estava em segurança, embora a situação apenas voltaria ao normal após terem tratado dos "criminosos" em torno de Mugabe, responsáveis pelos problemas sócio-económicos do Zimbabwe.[2]
O golpe foi levado a cabo no contexto de tensões crescentes no partido no poder, o ZANU–PF, entre o anterior Vice-Presidente Emmerson Mnangagwa, apoiado pelos militares, e a Primeira Dama Grace Mugabe, apoiada pela jovem facção G40, acerca de quem poderia suceder ao idoso Presidente Mugabe, então com 93 anos. Uma semana após Mnangagwa ter sido demitido e forçado a fugir do país, e no dia anterior à entrada das tropas em Harare, o Comandante das Forças Armadas, Constantino Chiwenga emitiu um comunicado afirmando que as purgas de elementos séniores do ZANU-PF como Mnangagwa terão que acabar.[3]