Sunila II | |
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Início | 21 de março de 1931 |
Fim | 14 de dezembro de 1932 |
Duração | 1 ano, 9 meses e 12 dias |
Organização e Composição | |
Tipo | Coligação política |
Primeiro-ministro | Juho Sunila |
Presidente | Pehr Evind Svinhufvud |
Partido | Liga Agrária |
Coligação | Liga Agrária Partido da Coligação Nacional Partido Progressista Nacional Partido Popular Sueco |
Governo da Finlândia | |
O governo Sunila II corresponde ao período da história política finlandesa que se inicia com a posse de Juho Sunila como primeiro-ministro, em 21 de março de 1931.[1] Foi formado por uma coalização entre a Liga Agrária, o Partido da Coligação Nacional, o Partido Progressista Nacional e o Partido Popular Sueco, com base nos resultados das eleições parlamentares de 1930 e durou 635 dias, tendo seu fim em 14 de dezembro de 1932.[1]
O resultado da eleição presidencial, que elegeu o ex-primeiro-ministro Pehr Evind Svinhufvud, foi inicialmente interpretado como sendo uma vitória do movimento de extrema-direita Lapua. No entanto, Svinhufvud recusou a dialogar com uma delegação do movimento e negociou a composição do governo apenas com grupos parlamentares.[2]
O mandato de Sunila foi marcado por um período de recessão global, que se refletiu na vida de agricultores, proprietários de terra e trabalhadores rurais. O governo procurou contornar a situação com acordos e empréstimos financeiros. Ao mesmo tempo, as taxas de juros foram endurecidas para inibir os abusos cometidos por bancos e credores privados.[3] Em dezembro de 1932, o governo entrou em colapso após a regulamentação das taxas de juros dos agricultores endividados. O primeiro-ministro apresentou uma proposta ao Parlamento, apoiada pela aliança camponesa. Contudo, mesmo assim, o governo renunciou.[4] Até então, era o governo mais longevo da Finlândia.[5]
Neste período, a Finlândia ganhou reputação com os Estados Unidos por pagar o empréstimo que tomou após a Primeira Guerra Mundial. Embora o pagamento da dívida não trouxesse nenhum benefício imediato para o próprio país, que sofria de falta de capital e era fracamente industrializado, foi útil em acordos de crédito subsequentes e especialmente no período de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial.[3]