Svinhufvud II | |
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Início | 4 de julho de 1930 |
Fim | 21 de março de 1931 |
Duração | 8 meses e 6 dias |
Organização e Composição | |
Tipo | Coligação política |
Primeiro-ministro | Pehr Evind Svinhufvud |
Presidente | Lauri Kristian Relander |
Partido | Liga Agrária Coligação Nacional Popular Sueco Nacional Progressista |
Governo da Finlândia | |
O governo Svinhufvud II corresponde ao período da história política finlandesa que se inicia com a posse de Pehr Evind Svinhufvud como primeiro-ministro, em 4 de julho de 1930. Foi um governo maioritário formado pelos partidos da Liga Agrária, Coligação Nacional, Popular Sueco e Nacional Progressista. Teve seu fim em 21 de março de 1931.[1]
O segundo mandato de Svinhufvud ficou marcado pela resolução dos conflitos políticos internos iniciados no governo anterior. Logo nos primeiros dias, um operário de Forssa e integrante do Movimento de Lapua foi assassinado. Os rebeldes responderam invadindo uma sessão do Comitê de Constituição do parlamento e sequestrando os congressistas comunistas Eino Pekkala e Jalmari Rötkö. Depois disso, o ministro do Interior Erkki Kuokkanen ordenou a prisão de todos os congressistas comunistas.[2] Com o objetivo de aprovar leis anticomunistas, o então presidente Lauri Kristian Relander dissolveu o parlamento e ordenou novas eleições para outubro. Isto agravou as atividades criminosas dos membros do Lapua, que sequestraram o vice-presidente do Partido Social-Democrata, Väinö Hakkila. Apesar disso, a estratégia do governo funcionou e o novo parlamento aprovou as leis anticomunistas.[3]
Mais tarde, o governo resolveu reprimir o Movimento de Lapua, uma vez que a ameaça do comunismo não podia ser mais usada para justificar os esforços golpistas. Para atingir o objetivo, o governo transferiu o ex-presidente Kaarlo Juho Ståhlberg para Joensuu. Isto fez com que a direita moderada abandonasse o movimento extremista.[4]