Greta Garbo | |
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![]() Garbo em Inspiration (1931)
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Nascimento | Greta Lovisa Gustafsson 18 de setembro de 1905 Estocolmo, Suécia |
Morte | 15 de abril de 1990 (84 anos) Nova Iorque, Estados Unidos |
Causa da morte | pneumonia e insuficiência renal |
Nacionalidade | sueca |
Ocupação | atriz |
Período de atividade | 1920–1941 |
Website | gretagarbo |
Greta Garbo, nascida Greta Lovisa Gustafsson (Estocolmo, 18 de setembro de 1905 – Nova Iorque, 15 de abril de 1990), foi uma atriz sueca naturalizada norte-americana, cuja atividade no cinema se deu entre os anos 1920 e 1930.[1][2] Por três vezes, Greta Garbo foi indicada ao Oscar da Academia na categoria de Melhor Atriz e recebeu um prêmio honorário da Academia em 1954 por suas atuações e contribuições para o cinema. Em 1999, ela foi eleita para uma das 100 maiores estrelas do cinema norte-americano pelo American Film Institute.[3]
Garbo começou sua carreira em um papel secundário no filme sueco de 1924 The Saga of Gösta Berling. Sua atuação chamou a atenção do diretor executivo da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Louis B. Mayer, que a trouxe para Hollywood em 1925. Logo os holofotes estavam sobre ela depois de seu primeiro papel em um filme mudo, em Torrent (1926). O filme Flesh and the Devil (1927), seu terceiro filme, a tornou uma estrela de renome internacional.[4]
Seu primeiro filme falado foi Anna Christie, em 1930, cuja propaganda feita pela MGM trazia o slogan "Garbo fala!". No mesmo ano, ela estrelou em Romance. Por suas atuações nestes filmes, Greta Garbo foi indicada para o Oscar de Melhor Atriz, quando a regra de indicação permitia que um artista recebesse uma indicação para mais de um filme.[5] Em 1932, famosa o bastante, ela pode fazer exigências em seu contrato e assim se tornou bastante seletiva na escolha de papéis. Em 1931, ela atuou em Mata Hari, em 1932 em Grande Hotel e em 1933, em Queen Christina.[2]
Para muitos críticos e especialista em cinema, sua melhor atuação foi em Camille, em 1936, na adaptação do livro de Alexandre Dumas Filho, A dama das camélias.[4] Por este papel, ela foi indicada pela segunda vez ao Oscar da Academia para Melhor Atriz. Após este filme, porém, sua carreira entrou em declínio, pois foi uma das atrizes a cair na lista chamada de Box Office Poison, que tecia críticas ácidas a artistas com salários muito altos, mas que não trariam retorno significativo para o estúdio. Em 1939, sua carreira ganhou um novo fôlego com a comédia Ninotchka, papel pelo qual ela recebeu sua terceira indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Logo em seguida, com o fracasso do filme Two-Faced Woman, de 1941, Garbo se aposentou das telas, aos 36 anos, após atuar em cerca de 28 filmes.[1][4][6]
Houve oportunidades para retornar às telas, mas Garbo recusou todas. Mesmo sendo uma grande estrela nas telas, ela levava uma vida bastante privada e particular. Greta Garbo se tornou colecionadora de arte, com peças que incluíam Pierre-Auguste Renoir, Pierre Bonnard e Kees van Dongen, valendo milhões de dólares na época em que ela morreu.[7]