Grid Gerencial ou Managerial Grid Model, conhecido também como grid da liderança, é um quadro que demonstra as possíveis ações de um líder de acordo com a suas preocupações com tarefas, classificadas em dois grandes blocos voltados “às pessoas” e “à produção”. O quadro transmite a motivação de acordo com graus de interesse por pessoas ou por produção (realização de tarefas). Sendo que a motivação pode ser por ambos ou por nenhum dos dois. [1]É uma teoria muito utilizada como referência para diversos estudos nacionais e internacionais sobre liderança.
Criado por Robert R. Blake e Jane Mouton em 1964, a Grade Gerencial traz diferentes variações e combinações de estilos de liderança, com um intuito de ser um guia para as ações administrativas, seus criadores propõem uma representação gráfica de visão bidimensional dos estilos de lideranças. [2]
Este é o grau em que um líder considera as necessidades, interesses e áreas de desenvolvimento pessoal dos membros da equipe ao decidir a melhor maneira de realizar uma tarefa.
É o grau em que um líder enfatiza objetivos concretos, eficiência organizacional e alta produtividade ao decidir a melhor forma de realizar uma tarefa.
As orientações para produção e para pessoas podem ser expressas de diferentes maneiras, dependendo do contexto específico ao qual estiverem relacionadas. O Grid gerencial mostra estas duas orientações e o conjunto das combinações possíveis entre elas através de uma matriz cujo eixo horizontal se refere à produção, enquanto o eixo vertical às pessoas. Ambos os fatores são representados numa escala crescente de I a IX. Os autores identificam cinco estilos básicos de chefia, denominados de teorias "puras", e analisam suas principais características.[3] Na imagem ao lado é possível encontrar o Grid Gerencial.[4]