Guerra de Amhara | |||
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Conflito civil etíope (2018–presente) | |||
Mapa da Etiópia mostrando áreas de presença da milícia Fano (em amarelo) e áreas sob controle do governo etíope (em rosa).
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Data | 9 de abril de 2023 - presente | ||
Local | Região de Amhara, Etiópia | ||
Situação | Em andamento
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Centenas de mortos, incluindo dois trabalhadores humanitários do Catholic Relief Services (CRS) mortos por assaltantes desconhecidos em Kobo[3] |
A Guerra de Amhara é um conflito armado na região de Amhara, na Etiópia, que começou em abril de 2023 entre as forças regionais de Amhara, juntamente com a milícia Fano, e o governo etíope. O conflito começou depois que os militares etíopes iniciaram uma incursão a região de Amhara para desarmar as Forças Especiais de Amhara e outros aliados regionais, o que resultou na resistência das forças armadas locais e em uma série de protestos em Gondar, Kobo, Sekota, Weldiya e outras cidades em 9 de abril.
Em 27 de abril, o chefe do Partido da Prosperidade de Amhara, Girma Yeshutila, foi assassinado em Menz, Shewa do Norte. O governo etíope acusou a facção oriental da milícia Fano de conspirar para derrubar o governo. As forças de segurança etíopes disseram em 30 de abril que 47 suspeitos foram presos pelo governo etíope em conexão com um suposto plano de assassinato.
A Comissão Etíope de Direitos Humanos declarou em 4 de maio de 2023 que situações militarizadas estavam presentes em quatro cidades das zonas de Gondar do Norte, Wollo do Norte e Shewa do Norte.