Guerra do Prata

Guerra do Prata
Questão do Prata

Compilação de imagens da Guerra do Prata
Data 18 de Agosto de 1851 - 3 de Fevereiro de 1852
Local Uruguai, Nordeste argentino e Rio da Prata
Desfecho Vitória da Aliança liderada pelo Brasil
Beligerantes
Brasil
Uruguai

Rebeldes Argentinos

Apoiados por:

Argentina

Gobierno del Cerrito

Comandantes
Pedro II do Brasil
Duque de Caxias
John Grenfell
Conde de Porto Alegre
José de Urquiza
Uruguai Eugenio Garzón
Uruguai José Miguel Galán
Bartolomé Mitre
Juan Manuel de Rosas
Ángel Pacheco
Lucio Mansilla
Manuel Oribe
Servando Gómez
Forças
20 000
Argentina 20 000
Uruguai 2 000
Total: 42 000 soldados
43 500
Baixas
600+ soldados[1] 1200+ soldados[1]
7.000+ capturados

Guerra do Prata,[2] também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas,[3] foi um episódio numa longa disputa entre Argentina, Uruguai e Brasil pela influência do Paraguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da Confederação Argentina e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre Rios e Corrientes.

A ascensão de Juan Manuel de Rosas como ditador argentino e a guerra civil no Uruguai após sua independência do Brasil geraram instabilidade na região do Prata, devido ao desejo argentino de ter Uruguai e Paraguai em sua esfera de influência, e posteriormente recriar o antigo Vice-reinado do Prata. Esses objetivos eram contrários à soberania brasileira, uma vez que o antigo vice-reinado era formado por terras pertencentes à província do Rio Grande do Sul, e aos interesses brasileiros de influência na região, que já haviam gerado a Guerra da Cisplatina e instigariam ainda outras duas guerras.

A Guerra do Prata terminou com a vitória aliada na Batalha de Monte Caseros em 1852, estabelecendo a hegemonia brasileira na região do Prata e gerando estabilidade política e econômica no Império do Brasil. Porém, a instabilidade nos outros países da região permaneceria, com as disputas internas entre partidos no Uruguai e uma guerra civil na Argentina pós-Rosas. Este conflito faz parte das chamadas Questões Platinas na História das Relações Internacionais do Brasil e como parte integrante da Guerra Grande nos países hispanófonos.[4]

  1. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome doratioto80
  2. Costa 2003
  3. Calmon 2002
  4. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome ordonana

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